Complexidade humana
As pessoas podem ser boas, mas perfeitas, nenhuma é. Então, se você vê um bom profissional, dedicado e honesto, simpático e atencioso, não tenha certeza que ele também é bom marido, bom amigo ou bom pai.
De certa forma os seres humanos são feitos de partes que compõe o seu “todo”: a capacidade de se relacionar, a honestidade que se coloca nos relacionamentos, a lealdade, a fidelidade, a dedicação profissional, enfim.
Nem todo amigo leal e parceiro é um bom marido, nem todo bom marido é um profissional competente e nem todo bom profissional é um pai exemplar. Então, quando você for exprimir a sua opinião sobre alguém, cinja-se aquilo que você conhece e sabe dela.
Ou seja, não garanta que seu amigo leal e parceiro é um profissional dedicado e honesto se você não trabalha com ele, tampouco diga para uma conhecida que seu marido fiel e carinhoso é um bom amigo se você é apenas a mulher nele, não o conhece como amigo.
Claro, estes exemplos são para lá de superficiais, mas, no fundo, querem dizer que, não é porque o sujeito traiu a esposa, porque ele é mulherengo ou algo assim, que ele seja mal profissional, mau amigo, enfim, má pessoa. Os seres humanos são muito complexos para serem objeto de análises parciais.
Seja objetivo: o fulano é bom amigo, ou o fulano é bom pai, ou o fulano é bom marido, ou o fulano é bom profissional, enfim, dê opinião sobre a parte da pessoa que você conhece, não generalize, não seja ousado com suas boas ou más opiniões. Afinal, desde sempre, o silencio é de ouro e a palavra é de prata.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 21 de abril de 2013.
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