Os não passionais
Quase sempre queremos nos apaixonar por alguém, assim como queremos uma pessoa loucamente apaixonada por nós, todavia, a maioria das pessoas não sabem conviver com os “efeitos” da paixão em suas vidas.
A passionalidade nos deixa suscetíveis ao outro, ao que ele fala, a forma com que pensa e age. Sofremos por não querer sofrer. Sofremos por saber que, não raras vezes, o “para sempre, sempre acaba”.
Apaixonados costumam exagerar, são tal qual disse Cazuza, “exagerados”, só que não querem um amor inventado, querem viver um amor real, apesar de possuírem expectativas, comumente irreais.
É por tal motivo que relacionamentos em que um é mais apaixonado do que o outro costumam ser mais tranqüilos e, até mesmo, duradouros. Enquanto um é passional, enquanto um se fere com as palavras e gestos alheios, enquanto um reclama suas razões, o outro, menos apaixonado, consegue ser mais “frio”, mais racional.
E, quer você acredite, quer não, a racionalidade pode ser boa amiga de um relacionamento amoroso. Na circunstancia mencionada e em muitas outras. Todavia, para ser realmente racional, é preciso não ser passional, é preciso, enfim, não sentir paixão.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 10 de abril de 2013.
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