Musicas
Pois é, quando eu era criança e adolescente viajava de caminhão com meus pais. Eu amava aquela vida, aqueles momentos, aquelas viagens, familia unida, alegria constante. Todavia, havia uma guerra latente entre nossos gostos musicais: eu queria Legião. Engenheiros, Guns, Led Zeppelin, etc..
Mas meu pai e minha mãe queriam ouvir Roberto Carlos, Chitãozinho, Leandro e Leonardo, Zezé e Luciano, sertanejos românticos enfim (digo isso, porque surgiu o tal “sertanejo universitário, que, para o meu gosto, as letras são quase tão vulgares quando as do malfadado funk).
Pois bem, eu ouvia aquelas musicas românticas e, apesar de achá-las bonitinhas, não as entendia. De certa forma, me irritavam. Pois nada que a vida não mude. Cresci, amadureci, me apaixonei, amei, sofri e me tornei encantada pelas letras que falam de amor.
Brega? Talvez, mas as musicas românticas tocam a minha alma, mexem comigo. Letras que falam de romances felizes, de outros “malsucedidos”, com quase todas, enfim, em algum ponto eu me identifico.
Continuo adorando o bom e velho rock´n roll, mas não deixo de me emocionar ouvindo as letras do Robertão e do Mirosmar (Zezé di Camargo), em especial as do segundo que, não raras vezes, parece ter escrito em suas letras a historia da minha vida amorosa! Sou eclética para tudo, mas uma coisa eu garanto: adoro assuntos de amor. Felizes ou não.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 03 de abril de 2013.
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