Abjetos
Algumas pessoas pensam que porque são bonitinhas, riquinhas ou inteligentes podem transformar franqueza em grosseria. Coitadas! Mal sabem quão tolas são, nem o quanto as virtudes materiais que têm são inúteis para fazer delas seres humanos respeitáveis.
Tem gente que acha que charme, roupa bonita, sapato da moda e status social lhes dá a liberdade de falar o que bem entendem sem a mínima sensibilidade e empatia.
Pessoas realmente inteligentes não são grossas com ninguém, sabem respeitar ao outro e, principalmente, sabem que o mesmo copo que quebram, pode ser capaz de lhe ferir quando transformado em cacos espalhados pelo chão.
Todavia, tem gente que, quando está mal humorada, espalha fel por onde passa. Pessoas toscas que não sabem direcionar, sequer, a sua energia negativa, enfim: se A lhe deixou irritado, não é o B quem deve ser vitima de sua “vingança verbal”, mas, apenas e tão somente, quem lhe magoou, lhe feriu e irritou.
No entanto vivemos num mundo em que o fútil é supervalorizado: a mulher bonita, de regra, acha que pode ser antipática e arrogante, o homem que se acha bonito ou, principalmente, bem sucedido, da mesma forma.
Existem pessoas que sabem que são inteligentes e fazem de seus conhecimentos uma artimanha para menosprezar ao outro e feri-lo. Infelizes! É só o que me resta afirmar sobre esse tipo abjeto de ser humano que se acha muito bom, mas não é!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 12 de abril de 2013
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