Fadinhas
Algumas mulheres vivem divididas entre desejos e ilusões. Almejam uma carreira rentável e poderosa, mas também anseiam por encontrar um marido rico, que lhes pague as contas e cubra-lhes de presentes.
Conheço pessoas assim e entendo quão confusas elas são. Essas discrepâncias que habitam dentro delas são causas de grande angústia, como ocorre com os homossexuais que ainda não saíram do “armário”.
Elas não conseguem admitir que estão cansadas de estudar, de trabalhar e que vão dedicar-se a “caça” de um parceiro abastado. Acho isso triste, porque prefiro não julgar os seus atos.
Portanto tenho dó dessas mocinhas jovens, bonitas e, inclusive de boa e rica família, que enxergam cifrões ao invés de um namorado ou parceiro, tenho dó dessas moças estudadas que, verdade seja dita, se passam por prostitutas de luxo.
E, não raras vezes, elas encontram o que procuram, afinal, quem procura acha. Então o homem tolo, inebriado por sua beleza, ignora sua futilidade e falta de vontade de trabalhar, e se torna seu príncipe encantado. Esse é o conto de fadinhas de quinta categoria no mundo atual.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 23 de abril de 2013.
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