Deixe!
Deixe os descontentes serem descontentes, deixe os infelizes serem infelizes, não seja inoportuno! Deixe cada pessoa ser e fazer o que quiser, a sua intenção salutar em ajudar alguém pode ser péssima para você mesmo.
A possibilidade de ser feliz nos é dada a cada novo amanhecer. Pessoas positivas e de bom astral atraem coisas boas, atraem realizações e alegria, então, por favor, compreenda que você não é pai de quem não é, realmente, seu filho!
Não queira salvar alguém, as pessoas só se salvam do que lhes aflige quando desejam. As pessoas só mudam quando sentem tal necessidade, então, ouça mais e fale menos quando o assunto for a vida de quem se lastima com você.
Não sou o tipo de pessoa que acha que tem uma “missão”, menos ainda que o motivo de minha existência seja fazer bem para alguém. Não tenho pretensão de ser professora de pessoa alguma, menos é claro, dentro de uma sala universitária dando aulas para alunos e ganhando um salário que me ajude a viver um pouco melhor, com mais lazer e conforto, enfim.
Se eu acredito que todos temos algo para fazer no mundo? Não sei. Sei, isto sim, que devemos amar quem nos ama, valorizar quem nos valoriza, ter paciência quando mais tendemos a ser impacientes, aceitar quem nos cerca da forma que são, enfim, eu sei que todos os seres humanos devem buscar a melhor forma de sentir-se bem na própria pele.
E eu me sinto bem amando minha família, amando mais aos animais do que a algumas pessoas, confiando muito nuns, desconfiando demais de outros, trabalhando e batalhando mais do que vadiando.
Tentando tomar mais água e menos refrigerante, exercendo a profissão que amo e esperando que, um dia, o amor da minha vida me encontre e me aceite como sou.
Enfim, no momento não estou pensando no mundo, mas na pessoa que mais me interessa nele: eu mesma (e quem amo, afinal essas pessoas fazem parte de mim).
No momento eu só quero viver uma vida boa, organizar o que preciso e manter-me sempre psiquicamente equilibrada. Estou preocupada demais comigo para pensar nos outros. A eles, isto sim, não faço mal algum, pelo contrário, sou engraçada e lhes faço rir, afinal é só o que posso lhes oferecer nesta fase da minha vida.
Os outros? O mundo? Não sei deles. Sei, isto sim, que se cada pessoa batalhasse para realizar-se intimamente teríamos um mundo com menos pessoas frustradas, mal humoradas, invejosas, preguiçosas e maldosas.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 10 de abril de 2013.
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