Fina, elegante e sincera
Eu gosto muito de gente autentica, de gente ousada, de quem é espontâneo e diz o que pensa, mas, sobretudo, eu gosto de gente delicada, sensível, de quem, antes de ser franco, é empático.
Eu gosto de quem pensa antes de falar e sopesa a importância da sua sinceridade diante dos possíveis danos que ela possa gerar. Eu gosto de quem consegue se colocar no lugar do outro e, só assim, manifesta a sua opinião.
Ser sincero e estúpido é fácil, ser franco e ser grosso também, mas ser transparente, sensível e educado é de um valor inestimável. Poucos são capazes de sê-lo, a maioria acha que sua franqueza compensa a sua estupidez e grossura.
Sou a fiel admiradora de gente fina, elegante e sincera, como já nos disse o Lulu Santos. E nestas três virtudes está o que admiro: para a sinceridade compensar é preciso a finesse, da mesma forma que, para a sinceridade ser admirável é preciso ser elegante e sutil.
Então não me venha com a sinceridade grosseira, com o ser fino, mas ser grosso, com o ser elegante, mas ser estúpido. Existem coisas que não combinam e, em especial, cuja combinação, eu não aceito,
Passo Fundo, 25 de abril de 2013.
Cláudia de Marchi
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