Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 30 de agosto de 2015

A felicidade genuína.

A felicidade genuína.

Sábado à noite e eu em casa, um bom vinho, minha boa companhia, minha mãe e melhor amiga jantando ao meu lado o meu tradicional e pratico espaguete a carbonara, porque é possível ser feliz na própria pele e com a própria companhia sem alguém do sexo oposto para dormir ao lado!
Porque a gente se torna livre e maduro quando não depende de ninguém para ser feliz. Porque felicidade é transbordar-se. Porque ser feliz é ser livre para poder prender-se a quem nos dá bons motivos para mudar de vida e de “status” de relacionamento ou civil.
E, porque, como o vinho, o tempo me aprimora e ciente disso não me "cedo" a qualquer companhia. Não, eu não quero o bom, quero o que mereço: o excelente! E não, eu não sou modesta, mas sou transparente e nada hipócrita! E está ótimo assim!
Por que, afinal partindo do fato inconteste de que “ninguém é perfeito”, temos que nos contentar com o que é muito diferente de nós e do que desejamos e merecemos? Por que fomos educados a nos contentar com pouco? Porque nossos pais, com medo de nos tornarmos arrogantes, nunca nos disseram que somos lindas, maravilhosas, inteligentes e amáveis e que, por isso, merecemos alguém muito especial?
De fato, nem nós somos seres perfeitos, ninguém é e se existisse alguém perfeito ele não se contentaria com nossas imperfeições. Ocorre, no entanto, que, no mundo, existem pessoas que “fecham” conosco, pessoas que, apesar de imperfeitas, são perfeitas para nós!
Não para o mundo, não para divindade alguma, mas para nós! Pessoas que, completas como nós somos, nos fazem olhar para elas e nos admirarmos com o jeito com que vivem, como pensam e como encaram o que lhes ocorre. Pessoas que não nos abusam, pessoas que nos respeitam, nos aceitam como somos e, sobretudo, assim como são admiradas, se admiram conosco.
O principio da felicidade nasce em nós, nasce quando nos aceitamos, nos perdoamos, quando relevamos o que passou, perdoando o que podemos e esquecendo o que não conseguimos perdoar. Nasce quando “engavetamos” algumas lembranças e escolhemos ser leves, escolhemos distribuir amor, sorriso e alegria para a vida.
A felicidade genuína nasce quando aprendemos a conviver conosco mesmos, sem depender de planos futuros ou da presença de alguém para sermos completos. A felicidade genuína nasce quando nós nos completamos e, se escolhemos ter alguém ao nosso lado, é para compartilhá-la, não para nos preenchermos. Ninguém nos preenche, essa tarefa só cabe a nós mesmos.
Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 30 de agosto de 2015. 

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