Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 15 de agosto de 2015

As fases de um (bom) romance.

As fases de um (bom) romance.

Nosso "sistema" emocional é "combo": inclui cérebro, hormônios e coração. E sim, nesta ordem. Por mais destemidos afetivamente que sejamos, seletividade é fundamental! Para escolhermos nossos parceiros, principalmente!
Existe a seleção que eu chamo de "prévia" e é notoriamente feita pelo cérebro, isso, claro se você souber como utilizá-lo. Nesta seleção você verifica se o candidato a mexer com seus hormônios e adentrar seu coração lhe agrada intelectualmente, se pode ser admirado por você e satisfaz seus anseios primordiais.
Após isso, vem a fase da testosterona, progesterona, estrogênio e etc., desencadeada por amassos e, talvez, sexo. Afinal, normalmente antes de abrir o coração, carece abrirmos as pernas. Apenas após uma análise razoável do desempenho do candidato a parceiro é que se decide: "abro meu coração" ou "excluo, bloqueio, sumo e mando pastar"!
Claro que entre todas as fases existe a análise de afetuosidade é reciprocidade, dependendo dela a pessoa não chega ao coração ou será dele expulsa se foi pelo mesmo recepcionada.
O tempo que leva pra isso tudo? Depende da segunda e da primeira fase, podendo variar de dias a meses. Fato é que, por mais que tentemos, não existe uma previsão acerca do tempo que se desencadeia da simpatia e atração ao afeto, paixão e romance.
O grande problema é que a maioria das pessoas confunde tudo e ultrapassa as fases. Sem sequer dialogar e conhecer um pouco acerca do que o outro pensa sobre o mundo, o trabalho e a vida, passa à fase dos hormônios.
Sexo bom daqui, sexo bom dali, esquece-se da primeira analise, qual seja, da do cérebro e racionalidade e cai no tal do “eu te amo”. Confunde tesão com amor, se apega a um ser humano praticamente acéfalo, sofre e depois desconhece o “porque”. Infelizmente as fases aqui não narradas não são facilmente vivenciáveis para a maioria das pessoas, para mim é instintivo, natural, anímico eu diria.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 15 de agosto de 2015. 

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