Eu escolhi ser feliz!
A maturidade trás uma série de vantagens,
inúmeras virtudes que a gente adquire. Autoconfiança e autoconhecimento, por
exemplo e, com eles, a total falta de vergonha do que se viveu, por mais triste
que seja.
Se não fossem nossas lagrimas, nossas
experiências frustrantes, nossa loucura, nossas doenças, nosso passado e suas
dores, não seriamos quem nos tornamos. E, como é bom amar a pessoa que a vida
fez de nós! Ou melhor, a pessoa que fez bom uso do que a vida lhe impôs!
Como é bom ver que, de toda dor, abuso ou
tristeza, conseguimos construir uma personalidade digna, humilde e contente.
Como é bom renascer em vida, com outras metas, força e forma de pensar! Como é
bom olhar para si mesmo com orgulho, se olhar no espelho e gostar da pessoa que
vê! Não da aparência, mas da pessoa, da alma por trás da carne.
Trazemos cicatrizes no corpo e a alma,
cicatrizes sem as quais não seriamos bons. Nós não somos o resultado, apenas do
que vivemos, nós somos aquilo que fizemos com o que vivemos. Eu escolhi ser
leve, franca, transparente e simples!
Eu escolhi me rejubilar com pequenas coisas,
ser diariamente feliz, viver cada dia com a intensidade que eu viveria se
soubesse que minha existência findaria na próxima hora.
Dou-me o direito de sorrir muito, gargalhar
demais, amar quem me conquista a admiração, cuidar de mim e de quem eu prezo,
dou-me o direito de ser intensa, de me contentar com um bombom e um aperto de
mão firme, dou-me o direito de ter fé no ser humano, de confiar mais, de criar
poucas expectativas, mas desvelar a alma de quem toca a minha, de quem eu
admiro e, por quem, meu coração bate um pouco mais forte.
Dentre todas as minhas características a que
mais gosto é a capacidade de não complicar as coisas, os sentimentos, as
relações, as amizades! A vida, enfim! Ela é tão perene, pra que complicar? Pra
que colocar os limões no lixo se existe açúcar, gelo e vodca? Pra que chorar,
lastimar e se queixar se existe vida, força, esperança e amor? Pra que contar
com uma felicidade futura e ignorar as pequenas alegrias cotidianas?
Por que não ser leve, tranquilo e contente? Eu
escolhi ser assim, portanto, tire seu mau humor do meu caminho, porque eu e o
meu sorriso queremos passar. Já chorei o suficiente na minha vida, agora, o
futuro pertence a mim e eu escolho ser feliz, desde agora!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 23 de agosto de 2015.
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