Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Incentive!

Incentive!

Por maior que seja a sua técnica, o seu estudo, o seu conhecimento, seja, antes de tudo, humano. Toque uma alma, tenha empatia, goste das pessoas, ouça-as, aprenda com elas! Acredite: elas sempre nos ensinam algo. Dê ouvidos aos seus questionamentos, inclusive como professor.
Não cale um aluno, porque você acha a sua pergunta inoportuna. Uma vez calado, o aluno se torna um ouvinte eterno, um ser temeroso, com medo de passar vergonha em frente aos colegas, com medo de ser castrado com “cortes” ofensivos e, só ouvindo, sem interagir, ele nunca terá suas duvidas oportunas saciadas, porque foi “podado” de imediato.
Incentive a curiosidade, a pesquisa em fontes confiáveis, o estudo! A curiosidade! Eu já falei em curiosidade? Pois eu falo novamente! A chave para o crescimento intelectual é a curiosidade, não castre seus pupilos, incentive-os, saiba quando superar questionamentos, mas não seja grosseiro, esclareça depois.
Seja humano, seja afável, seja acessível! Dê-lhes um exemplo válido do que ser, não do que não ser! Quem educa muda vidas, influencia vidas e, se você não está preparado para ouvir e compreender o outro, porque menospreza a sua história de vida ou o seu jeito de viver, então você deve lidar com plantas, não com pessoas ou com animais, porque os bichos precisam de empatia e interação para aprenderem e se sentirem bem.
Já de planta, confesso, eu não entendo nada, desconfio, porém que qualquer ser humano com a habilidade sócio emocional de uma, consegue se relacionar bem com uma samambaia, no mínimo!  Desde que a planta lhe pertença, porque se for de outro, o "caldo" entorna de novo.
Incentive o pensamento, o questionamento, a leitura! Seja sociável e valha-se disso para influenciar positivamente aos seus pupilos e a todos que lhe tem como exemplo de algo bom. Professores podem não ser bem remunerados como mereciam, mas isso não afasta de seu oficio a nobreza a ele inerente: a de influenciar mentes e, quem sabe, aprimorá-las pelas vias do conhecimento! É a esperança!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 17 de agosto de 2015. 

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