Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 30 de agosto de 2015

Contente-se!

Contente-se!

Aprenda a ser contente! Isso não fará de você um preguiçoso acomodado, mas um ser humano feliz e sem motivos para a inveja! Goste, valorize, ame o que você tem, do contrário, fortuna alguma lhe fará feliz. Menos ainda grato!
A gratidão não se prova em orações de agradecimento, mas no riso diário, na capacidade de fazer piada do inconveniente e não deixar se abater. O resto? Persista que vira, depende de você.
Uma excelente forma de superar tudo o que de ruim que lhe ocorre é ser humorado. Pessoas bem humoradas têm problemas, sofrimento e fraquezas, como todas as pessoas do mundo. Ocorre que elas têm algumas particularidades interessantes.
Exemplo disso é a capacidade de fazer piadas consigo mesmas, de tirar sarro de suas mancadas, de compreender seus equívocos e rir deles. Sim, capacidade de “debochar” de si mesmas e, assim, de forma humoradamente humilde fazer uma salutar catarse de seus problemas e dores.
O que seria catarse? Libertação, purgação e superação de algo que não nos pertence, algo ruim, como o sentimento de frustração, por exemplo. O humor, a “auto-piada” é uma excelente forma de autocompreensão e de tornar-se livre.
Contentamento significa gostar do que se conquistou na vida, do que se tornou e, obviamente, ele passa pela aceitação e pelo autoperdão. De tudo o que existe no mundo moderno, é natural que criemos vontades e necessidade de termos inúmeras outras coisas que ainda não temos.
Mais dinheiro, viagens, carro novo, uma reforma na casa, roupas novas, joias, bolsas caras, sapatos, passeios, boa comida, boa bebida, lazer, aparelhos eletrônicos e por aí a fora! Conforto e luxo, todos gostamos. Acontece que se focarmos no que desejamos ter ou ser, no que ansiamos e não no que conquistamos seremos pessoas frustradas, infelizes e possivelmente invejosas.
Sempre existirá quem tem o que não temos no quesito “posses” materiais. E é por isso que o principio da felicidade nasce do contentamento de nós com quem nos tornamos e somos. Nasce de uma admiração com o seu ser, não com os seus “teres”, independente de eles serem valiosos ou simplíssimos.  
O caminho para ser contente é olhar-se nos próprios olhos e pensar: “Nossa, de tudo o que passei, eu sou uma pessoa legal! Eu gosto do que eu fiz com o que a vida e as pessoas fizeram comigo!”. E, assim, nasce o riso, o bom humor, a alegria e o impulso para crescer e, um dia após o outro, conquistar o que se deseja, mas não é essencial, porque o essencial se conquista silenciosamente e de dentro pra fora.
Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 30 de agosto de 2015. 

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