Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Pequena crônica sobre os anseios femininos.

Pequena crônica sobre os anseios femininos.

Tornei-me perita em dizer o que quase todas pensam, mas não se encorajam a falar, portanto, vamos falar do dilema “cafajeste X bonzinho”. É incrível o número de homens “bonzinhos” que reclamam de sua “sorte” no amor! A gente não quer esses bestas infiéis que acham que pegar uma por dia é ser “gostoso”, que saem trovando qualquer uma ou usam carro, “Dr.” ou hectares como extensão peniana.
Criatura do sexo masculino, não é você que acha que a mulher tem que ser uma dama na sociedade e uma puta na cama? Pois então, nós mulheres queremos mais: além de desejarmos um devasso impudico na cama, queremos um homem que saiba a hora de ser bom!
Acredite, sabe o tipo de cara que a gente faz de gato e sapato? A gente não cria paixão, a gente só usa e sente dó. Nós mulheres damos ao nosso parceiro o valor que ele se dá e é por isso que, seguidamente, a gente gosta de uma criatura mais “bruta”, uma criatura que não vira tapete frente a nossas paranoias, crises e problemas. Um ser que nos puxe pra cima pelos cabelos e não só para nos beijar a boca em “dados” momentos!
Lembro-me que percebi que amava o homem mais maluco, mas mais sincero e “macho” que amei quando, após um almoço de interior em que ele bebeu e eu não (não bebia nada na época), ele me deu a chave da camionete que tinha e disse: “Daqui pra cidade você vai dirigindo.” Eu disse que não sabia dirigir bem, não tinha feito a prova pratica da CNH e tinha medo, então ele disse: “Ah, pare! Você consegue fazer coisas muito mais complexas que isso, pega o volante que eu te ensino.”
Simples, curto e grosso! Ser humano algum, que tenha sangue quente nas veias, gosta de gente servil, de gente “coitada”, de gente que depende da gente e aceita demais. Acredite, a gente sabe quando exagera, erra e abusa!
Mulher alguma quer ser filha ou mãe do parceiro ou, ainda, olhar para o cidadão e pensar: “Nossa, eu sou muito mais esperta que ele!”. E não falo de inteligência, falo de esperteza! A gente quer um homem que seja mais macho que a gente, daí nós nos apaixonamos. E, acredite meu amigo, isso é difícil hoje em dia!
E é por isso que tem muita mulher se dizendo apaixonada, mas mantendo relacionamento por mera piedade, por dó, porque se recrimina por não gostar do sujeito que “faz tudo o que ela quer”.
Na verdade elas só não são bem resolvidas o suficiente para olhar para o indivíduo e dizer: eu quero um homem de atitude, não uma segunda mãe! Portanto, meu caro, simplesmente pare de ser “direitinho” e saiba que na cama e na atitude a gente quer um pouco de domínio, a doçura e o romantismo pertencem ao trato, à educação.
Ademais, ser educado e romântico não faz de ninguém um capacho, ser carente e dependente faz. Homens, nós mulheres não somos tão misteriosas assim, vocês é que andam devagar e se “achando” espertos demais. Observe e aprenda, já que a Playboy traz corpos e não instrução do que as mulheres que não tem photoshop no “shape” e nem vivem da aparência desejam!


Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 26 de agosto de 2015.

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