Sobre o verdadeiro pecado!

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"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Fernanda Lima e as babás: racismo ou paranoia?

Fernanda Lima e as babás: racismo ou paranoia?

Sobre a Fernanda Lima e suas babás negras: será que não dá mais para presumir bondade, amizade, competência? Não nego a existência do racismo, mas eu acho que quem vê racismo e preconceito em tudo é racista e preconceituoso. Trata-se de uma projeção (Freud explica!). “Eu só teria empregadas negras para me sentir uma ‘sinhá’, então é isso que ela está fazendo”.
Não vi nada demais, vi uma patroa homenageando as moças que lhe ajudam e nem reparei se são negras, ou melhor, eu vi, mas não enxerguei se é que você me entende?! São dois seres humanos do sexo feminino recebendo uma homenagem da “chefa” famosa e linda, muito linda, lindíssima!
Mas não, tem quem não pode ver uma cena assim que já vê maldade, só falta aqueles silogismos malucos que o povo adora: “Fernanda Lima é gremista. Gremistas são racistas, logo, ela é racista”.
Lembra-se da história da jovem que chamou o goleiro de “macaco”? Até hoje, como torcedora do Grêmio, ouço pessoas criticando os torcedores do time de forma generalizada. E desumanizada também, afinal, não se pode culpar uma torcida pelo ato de uma pessoa.
Enfim, não sei o que se passa na mente da apresentadora, até prova em contrario deduzo sua integridade e não malicia ou maldade. Tem duas babás para seus filhos, sim, são negras, antes disso, devem ser competentes e carinhosas o que é requisito para ser baby sitter e não a cor da pele.
Aliás, acho estranho uma coisa dessas causar estrondo no Brasil das cotas raciais, em que se critica o cinema e a televisão pela parca quantidade de atores negros e etc.. Francamente, tem coisas que eu não consigo entender!
Se fossem duas empregadas alemãs, loiras, alvas e de olhos azuis a apresentadora seria chamada de “nazista”? Volto a usar o Marques de Maricá e sua frase: “Os bons presumem sempre o bem dos outros, os maus, pelo contrário, sempre o mal: uns e outros dão o que tem”.
Por que deduzir algo tão negativo se não tem nada de notório em matéria de maldade nisso? Por que não achar que, por ter babás negras, ela não é racista e quer criar filhos não racistas também, afinal, são dois meninos loirinhos e branquinhos!? Não compreendo essa mania de ver maldade em tudo e, volto a dizer, eu sei que existe maldade, mas paremos de procura-la onde ela não se mostra obvia.
Estamos nos afundando num mundo de pré-julgamentos a respeito de preconceitos que, parece-me, vem fomentar o preconceito ainda mais. Qualquer coisa, por parte de figuras conhecidas pelo publico, se torna polemico facilmente, é muita paranoia,  vivemos numa era doente! Psicótica, eu diria. Povo desocupado, deduzo eu e, tenho certeza de que estão faltando lotes pra tanta gente desocupada carpir!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 06 de agosto de 2015.

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