Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Arcabouço.

Arcabouço.

Estava assistindo a um DVD e me recordei dos anos de 2006 até 2010. Quantas emoções! Sou capaz de me teletransportar a tal período de tempo. Talvez, da vida, eu só queira algo que me faça superar o meu passado muitíssimo bem vivido.
Que graça tem o superficial perto da intensidade do que já vivi? Nenhuma. E isso faz com que a gente não sofra e nem reclame de nada, porque esse "nada" não superou o que outrora vivemos. É nada, enfim.
Enquanto não surgir algo grandioso que nos faça deixar nossas melhores memórias de lado, é melhor tê-las do que valorizar o perene, o insosso, o superficial e, consequentemente, sem valor! Realmente, a maturidade não nos agracia em vão. A cada dia a valorizamos mais, porque a nossa força aumenta. Aumenta muito.
A gente passa a ver com nitidez a quem e a que devemos dar importância, o que e de quem devemos nos recordar e separa isso daquilo que, nos impomos o dever de esquecer. O dever de “deletar” da nossa mente.
Uma vida bem vivida não é aquela cheia de luxo e grandes viagens, mas aquela cheia de emoções, de romances bem vividos, de paixão, de entrega. Uma vida bem vivida conduz à maturidade. Mais, conduz a um arcabouço de experiência. Arcabouço que ninguém pode nos roubar e que acaba, pois, com o tempo, sendo uma espécie de escudo contra tudo o que parece ser grandioso, mas é pequeno, é vil.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 08 de setembro de 2014.

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