Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Calmamente.

Calmamente.

A verdade é que nas frustrações a gente aprende as mais fortes e necessárias lições. Nada é por acaso, nem mesmo as nossas decepções. Às vezes tudo o que a gente precisa é levar uma rasteira para aprender a levantar e seguir andando no salto, às vezes a gente precisa passar por transações: hoje a mulher independente, mas que confia demais, amanhã a mulher independente e fechada. E isso é bom!
Quando a gente se fecha, nos tornamos mais firmes e ficamos onde devemos estar, de forma que, só daremos a abertura da confiança para quem nos provar, dia após dia, que nos merece, que vai nos fazer bem e que nos quer bem.
Hoje a mulher imediatista, que acredita que presentes caem do céu como sonhava na infância, amanhã aquela que só crê no que vê, que só crê em quem fica melhor com o tempo e não em quem chega falando muito e cumprindo pouco.
Sinceramente? Existem pessoas que surgem na nossa vida para que nos tornemos mais complicadas, mas menos sensíveis, menos tolas, menos românticas, mas não menos encantadoras. O nosso encanto está na índole e não na dureza que temos após cansarmos de confiar nas pessoas.
Você costuma achar por muito tempo que confiar é essencial, que você não será feliz se não confiar nas pessoas. Lamento dizer, mas isso não é verdade. Do jeito que o mundo anda, meu amigo, quanto menos você confiar, menos irá se decepcionar e sofrer.
Todavia, aconteça o que acontecer, a sua alma, de você, ninguém tira. Não importa quem lhe feriu, quem lhe magoou, como e porque o fez, importa, isto sim, o que você vai fazer com aquilo que a vida e as pessoas tentaram lhe tornar. E, eu espero, faça o melhor, faça o bem.
Ocorre que fazer o bem, não raramente significa recolher-se, desconfiar mais, se entregar menos. Alguns irão reclamar deste seu novo jeito, outros irão, aos poucos, mostrar que ainda é possível ter fé na humanidade. E, lhe digo, quem vai fazer isso chegará calmamente na sua vida, sem palavras de efeito, sem promessas vãs.
Quem quer vai aprender a lidar com a sua rigidez, como a água que bate na pedra. Quem não quer desiste. E que desista logo, porque mais desconfiada ou menos a gente não gosta de perder tempo. O tempo urge! E a vida, meu caro, a vida nos pertence!
Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 05 de setembro de 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.