Experimentos.
Pessoas não são laboratório. Só diga que gosta
delas quando gostar, só se envolva quanto estiveres psíquica e emocionalmente
preparado. Não faça "testes" a si mesmo ou a elas. Tenha
sensibilidade.
Aquilo que você não gostaria de passar o outro
também não deseja. Se não lhe é possível ser perfeito, seja, ao menos,
sensível. E sensibilidade não se mostra em palavras bonitas e, seguidamente,
enganadoras. Mostra-se em atos. No silêncio dos atos e não no barulho das
palavras.
Não seja o tipo de pessoa que marca a vida do outro
por lhe machucar, por lhe ferir e por fazê-la perder a fé no ser humano. Não seja
o tipo de pessoa que você não gostaria de conviver, que você não gostaria de se
envolver.
Algumas pessoas surgem na nossa vida não apenas
para nos mostrar como não devemos agir, elas surgem para nos tornar seres
humanos mais duros, mais desconfiados e, inclusive, para constatarmos que a
nossa sensibilidade é uma arma que impúnhamos contra nosso próprio peito.
Surgem, pois, para nos fazerem aprender que ficar
sozinha é a opção mais segura e, sinceramente, no fundo o que a gente precisa é
de segurança, porque aventuras que colocam em risco a nossa felicidade e paz
interior são desnecessárias.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 1º de setembro de 2014.
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