Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 26 de março de 2016

Das graças da maturidade!


Das graças da maturidade!

De tantas graças que a maturidade me trouxe o destemor e a capacidade de pegar impulso até com as quedas foram as melhores. Não me iludir ou deixar-me iludir também. Assumir o feminismo e pontos de vista que irritam a maioria, sem temer ao julgamento alheio também.
Não romantizar o que não é romântico, não ter como anseio a reprodução da espécie ou ter uma família para ser "adequada" ao mundo também. Me bastar enquanto pessoa, idem! Não depender emocionalmente ou de forma alguma dos outros também.
Ser capaz de dizer "chega, não aguento mais, eu vou mudar de vida" e assumir os riscos das venturas e desventuras oriundas da minha ousadia também! Não aceitar menos do que mereço e ter plena consciência do meu (altíssimo) valor, idem! Ah, quer saber?! A maturidade só me trouxe vantagens, da alma ao corpo, do olhar certeiro a autoconfiança do sorriso.
Fazendo uma "adaptação" da célebre frase do meu amigo, capitão Rodrigo Cambará, ainda não inventaram a injustiça que haverá de me calar, o sofrimento que haverá de me travar e nem o temor que haverá de me impedir de seguir o meu caminho, com franqueza, sinceridade e senso de justiça.
Ops, e que não se esqueça: também com uma dosezinha de maldade que só é despertada quando eu sofro uma: eu não ofereço o outro lado da face à tapa, eu recuo, pego uma patrola e passo por cima, porque, eu posso até ser boa, engraçada, sincera, carinhosa, justa e leal, mas de santa (benzadeus!), eu não tenho nem a cara!


Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 26 de março de 2016.

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