Das graças da
maturidade!
De tantas graças que a
maturidade me trouxe o destemor e a capacidade de pegar impulso até com as
quedas foram as melhores. Não me iludir ou deixar-me iludir também. Assumir o
feminismo e pontos de vista que irritam a maioria, sem temer ao julgamento
alheio também.
Não romantizar o que
não é romântico, não ter como anseio a reprodução da espécie ou ter uma família
para ser "adequada" ao mundo também. Me bastar enquanto pessoa, idem!
Não depender emocionalmente ou de forma alguma dos outros também.
Ser capaz de dizer
"chega, não aguento mais, eu vou mudar de vida" e assumir os riscos
das venturas e desventuras oriundas da minha ousadia também! Não aceitar menos
do que mereço e ter plena consciência do meu (altíssimo) valor, idem! Ah, quer
saber?! A maturidade só me trouxe vantagens, da alma ao corpo, do olhar
certeiro a autoconfiança do sorriso.
Fazendo uma
"adaptação" da célebre frase do meu amigo, capitão Rodrigo Cambará,
ainda não inventaram a injustiça que haverá de me calar, o sofrimento que
haverá de me travar e nem o temor que haverá de me impedir de seguir o meu
caminho, com franqueza, sinceridade e senso de justiça.
Ops, e que não se
esqueça: também com uma dosezinha de maldade que só é despertada quando eu
sofro uma: eu não ofereço o outro lado da face à tapa, eu recuo, pego uma
patrola e passo por cima, porque, eu posso até ser boa, engraçada, sincera,
carinhosa, justa e leal, mas de santa (benzadeus!), eu não tenho nem a cara!
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