Mutante!
Eu não tenho obrigação em ser hoje quem
eu fui ontem, não tenho a obrigação de ter as mesmas ideias, os mesmos credos,
os mesmos paradigmas, as mesmas predileções, as mesmas paixões, as mesmas
admirações e as mesmas ideologias. A leitura está aí para me agregar
conhecimento e a internet bem utilizada, com sites "idôneos" também!
Da mesma forma que o senhor humilde que
corta a grama da minha casa também me ensina, a doméstica do meu ex-namorado me
ensinou muito sobre a vida, a minha ex-colega, auxiliar de limpeza da universidade onde
lecionei, também me legou ótimas lições.
Assim como os meus saudosos alunos: tão esperançosos, tão fortes
por, seguidamente, estudarem, trabalharem, morarem sozinhos e terem filhos para
educar. Alguns com histórias de vida sofrida e de admirável superação! (Todos
me fazem falta).
Enfim, todos podem nos ensinar, até os amargos, os sem humor, os
grosseiros e arrogantes nos ensinam: a jamais sermos tão baixo nível e pobres
de espírito como eles. Não tenho a obrigação de repetir erros e nem mesmo
acertos. Eu só tenho o dever de ser feliz, de ter paz de espírito, de me
perdoar e de ter coragem de mudar o que não me contenta.
Me dou a liberdade de aprender e, consequentemente, de mudar de
pensamentos a respeito de tudo, porque eu estudo, leio, sou curiosa e não me
contento em permanecer no limbo do crer sem saber, do concordar sem questionar.
Nasci há longos anos, mas me dou ao direito de renascer, mental e
intelectualmente, todos os dias!
E, assim, entre quedas e levantes entre equívocos e êxitos,
entre logros e louros, eu cresço e, por crescer, a opinião dos que me julgam,
por serem seres humanos miseráveis e banais, não me interessa em nada. Ou
melhor, até que me preocupo, pois se eles soubessem como é bom cuidar apenas da
sua própria vida, seriam muito mais felizes!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 15 de março de
2016.
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