Stalkear
ex: a melhor forma de sentir vergonha alheia e de si mesmo!
Antigamente o povo brincava que ver foto de ex depois de um tempo causava
sentimento de vergonha, tipo: "Como
eu pude pegar isso?". Agora em tempos de Facebook, Twitter, Instagram,
povo polemizando, exercendo seu direito democrático a liberdade de expressão
(na qual falar merda está incluso), a gente tem outras e mais torturantes formas
de ter vergonha das escolhas pretéritas.
Como?
Ora, visitando o perfil dos de cujus nas redes sociais! É cada paulada no rim, cada
voadora no peito, cada ameaça de infarto, dor de barriga, cólica intestinal,
que haja saúde! Enfim, cada postagem vexamosa, cada demonstração de imbecilidade,
machismo, ignorância politica, reflexão, enfim, indícios plenos de ausência de
leitura e questionamento (ignorância!), além da ausência de civilidade que dá
vontade de viajar no tempo e apagar o período da paixão acéfala da vida da
gente!
Caraca,
pior que se a vergonha fosse só "alheia" era bom! A gente sente é
vergonha de si mesmo, algo como: "Será que eu tinha cérebro nessa
época?"... "Será que eu era surda?"... "Será que eu era
cega?"... Porque só por Cristo! Nem sexo bom justificaria algumas
escolhas! (Pior que raramente isso havia! Bom, bom, bom? Jamé!). Crendeuspai! A
solução pra tanta vergonha é culpar a nossa inocência e jovialidade do tempo da
escolha ridícula!
Eu
tive um ex-namorado meio stalker há um tempo, menos remoto, atrás, ele instalou
um programa no meu computador e acompanhava tudo o que eu fazia e via na
internet. Tipo psicótico de carteirinha mesmo! Bem, certo dia o maluco teve uma
crise passivo-agressiva de ciúmes, porque viu que olhei o perfil do meu ex
campeão no quesito “como eu pude?!”. Tão esquizoide quanto o, então atual, mas
menos ardiloso.
Nossa,
foi o “barraco”! Até explicar que o que me fazia expiar e pura e exclusivamente
curiosidade maldosa para ver o quão ridícula era a forma do de cujus
bisbilhotado viver, foi muito “mimimi” histriônico. Mas passou, sei lá se o
sujeito se convenceu ou não, afinal eu era um ser humano realmente estranho e
fazia coisas esquisitas quando estava desocupada. (Confesso!).
Mas,
nunca na vida tal fato seria por apego! Era na verdade, uma curiosidade pra ver
o que existia de admirável naquele ser que justificou a manutenção e a concordância,
da minha parte, numa relação doentia por tanto tempo. E as respostas sempre serão
as mesmas: imaturidade e burrice, da minha parte, claro. Ele, pelo visto
continua tão ou mais imaturo e tosco do que sempre foi. E, o que é pior, com um
péssimo gosto estético pra mulher! Cruzes! Tem gente que só piora!
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