Aprendizado e atitudes
Você vive, sorri, se relaciona, se decepciona, chora, se frustra, aprende, reflete, sacode a poeira da tristeza, coloca um sorriso no rosto e segue adiante com sua vida. De tudo, uma coisa é certa, não basta que você creia que aprendeu com suas experiências e que se tornou um ser humano mais sábio e melhor, é preciso que, no momento em que a vida lhe “cutucar” para que “prove” se e o que aprendeu você tenha brio e coragem para fazê-lo, para agir de melhor forma.
Ou você aprende, chora, sorri, afirma o que crê ter “introjetado” como lição de vida, advinda das desventuras vividas e, no momento oportuno, coloca em prática seu aprendizado, ou então, de nada terá valido a dor, o sofrimento, a decepção e, com certeza, a segunda chance que a vida esta lhe oportunizando.
Cada pessoa com sua história, cada um com sua vida, experiências, dores, complexos, medos, vivência, frustrações, esperanças, objetivos, planos, sonhos, sofrimento, maturidade, visão de mundo e oportunidades. Nada disso adianta se permanecer no “mundo das idéias”, das palavras, das afirmações calorosas e convictas, sem a prova verificada nos seus novos atos e gestos.
Palavras ao vento muitos jogam. Palavras não significam nada, a sua atitude diante das novas experiências que a vida lhe traz após a dor, o sofrimento, a decepção e o aprendizado é o que conta. Sem atitudes diferentes, mais sábias, racionais e justas para você mesmo, pode ter certeza de que nada foi aprendido.
Você apenas “acha” que aprendeu, porque chorou e sofreu, mas é preciso muito mais do que isso para sua evolução e real crescimento moral, é preciso, pois, humildade de espírito e resignação, assim, quem sabe, você mude realmente a sua forma de pensar e, principalmente, de agir, de viver e de “pensar a vida”. Sua forma de ser, enfim.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 21 de outubro de 2011.
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