Não deixe que as pessoas digam o que pensam de errado a seu respeito quando elas estão equivocadas, não deixe que elas lhe magoem porque lhe julgam mal sem saber quem você é. Não brigue, não grite: mande-as investigar a sua vida e, se quiserem lhe ver novamente, que apresentem um “dossiê” sobre o que “encontraram”. Se elas mantiverem as suas idéias sórdidas em pensamento, não lhe machucarão, mas, palavras, uma vez ditas, não voltam atrás.
Relação que começa em desrespeito termina em desrespeito, a pessoa que lhe ofendeu por mal julgar-lhe uma vez vai lhe ofender muitas outras vezes menosprezando seu caráter e suas virtudes, por não valorizar-lhe. Não se mantenha em um relacionamento cujas palavras principais não são “eu te amo e valorizo”, mas “desculpa”, “perdão”.
Não desperdice suas energias pensando se você é inadequado para quem lhe ofendeu por não corresponder a suas “projeções” (defeitos e virtudes que ele “tira” de si e “joga” em você) ou porque você lhe deu reais “razões” para pensar o que pensa. Não caia na persuasão do outro, não se entregue à “estranha loucura” de achar que o errado é você. Isto é um ciclo que destrói sua auto-estima e alimenta uma paixão doente, quase em estado de coma.
Ninguém demonstra o que não é pára ser malbaratado, menosprezado e ofendido por outra pessoa. As pessoas desconfiam das outras segundo o que elas são capazes de fazer, a maldade esta no espírito e na mente de quem julga, o “criticado” é apenas um objeto no momento errado, na hora errada e, para algumas pessoas, este sempre será o momento: o ruim, o torto, o equivocado, ou seja, elas sempre irão “se enganar” a seu respeito, porque essa é uma forma delas se protegerem da culpa por ter-lhe ferido (injustamente) desde o inicio.
Quem lhe ofendeu uma vez e se fez de vitima de seus atos fará novamente, não se iluda: pessoas não mudam, elas disfarçam seus defeitos como uma adolescente acima do peso que usa meia calça especial ou roupas pretas, mas, ao final da noite, ela se despe e sabe o corpo que vai ver no espelho, talvez não seja o corpo que ela queria, mas é o corpo que ela possui.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 16 de outubro de 2011.
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