Beleza e encantos
Beleza, eis um assunto que pode se tornar feio. Eis um anseio que pode tornar uma criatura linda fisicamente, mas extremamente desprovida de atrativos psíquicos. A beleza física pode ser algo letal para a beleza da alma daqueles que a supervalorizam.
A beleza é muito, mas não é tudo. Não é tudo para uma pessoa ser considerada especial, não é tudo para amarmos alguém, não é tudo para obtermos sucesso e prestigio, não é nada, enfim, se comparado com as virtudes que os olhos alheios não captam ao nos olhar.
Um bumbum durinho a gente conquista malhando, um cabelo bonito a gente consegue cuidando, cremes existem para todas as necessidades, e, na pior das hipóteses, existem “lipos”, plásticas e afins para corrigir todos os nossos “defeitinhos” físicos.
Todavia, não existem correções instantâneas para nossos defeitos, para nossas fraquezas psíquicas e espirituais. Da mesma forma, não existem lojas de virtudes nem intervenções cirúrgicas que nos façam evoluir, que nos tornem seres melhores. O crescimento pessoal requer batalha, requer vivência, coragem e vontade.
E é por isso que a beleza pouco significa quando pensamos em amor, em carinho, em admiração. Nós amamos uma pessoa porque admiramos suas virtudes e não porque seu olhar é marcante e seu glúteo é duro. Na verdade, o amor é algo pouco passível de explicação que envolva o aspecto físico e material do ser amado. Começa com a “química” entre dois seres - e esta, sabe-se independe da “beleza” para ocorrer.
Com o passar dos anos, nos lembramos apenas das virtudes de quem passou em nossa vida, a lembrança da beleza, assim como ela própria, sucumbe com o decurso do tempo. É a humildade, o bom humor, a garra, a inteligência, a simpatia, a espontaneidade e a auto-estima alheia, por exemplo, que nos fazem admirar alguém e dele guardar doces lembranças.
E o amor? O amor é capaz de fazer um homem achar linda a mais “insossa” das damas. A beleza, sempre, esta nos olhos de quem vê, e, logicamente, é uma questão particular. Cada pessoa tem seu gosto, e, mais ainda, suas prioridades.
É por isso que pessoas consideradas para alguém como “feias” podem ser consideradas “lindas” para outras. Depende do sentimento, e das virtudes por trás da face e do corpo, afinal, apenas estas podem tornar uma pessoa, realmente, encantadora.
Cláudia de Marchi
Balneário Camboriú, 21 de fevereiro de 2007.
Beleza, eis um assunto que pode se tornar feio. Eis um anseio que pode tornar uma criatura linda fisicamente, mas extremamente desprovida de atrativos psíquicos. A beleza física pode ser algo letal para a beleza da alma daqueles que a supervalorizam.
A beleza é muito, mas não é tudo. Não é tudo para uma pessoa ser considerada especial, não é tudo para amarmos alguém, não é tudo para obtermos sucesso e prestigio, não é nada, enfim, se comparado com as virtudes que os olhos alheios não captam ao nos olhar.
Um bumbum durinho a gente conquista malhando, um cabelo bonito a gente consegue cuidando, cremes existem para todas as necessidades, e, na pior das hipóteses, existem “lipos”, plásticas e afins para corrigir todos os nossos “defeitinhos” físicos.
Todavia, não existem correções instantâneas para nossos defeitos, para nossas fraquezas psíquicas e espirituais. Da mesma forma, não existem lojas de virtudes nem intervenções cirúrgicas que nos façam evoluir, que nos tornem seres melhores. O crescimento pessoal requer batalha, requer vivência, coragem e vontade.
E é por isso que a beleza pouco significa quando pensamos em amor, em carinho, em admiração. Nós amamos uma pessoa porque admiramos suas virtudes e não porque seu olhar é marcante e seu glúteo é duro. Na verdade, o amor é algo pouco passível de explicação que envolva o aspecto físico e material do ser amado. Começa com a “química” entre dois seres - e esta, sabe-se independe da “beleza” para ocorrer.
Com o passar dos anos, nos lembramos apenas das virtudes de quem passou em nossa vida, a lembrança da beleza, assim como ela própria, sucumbe com o decurso do tempo. É a humildade, o bom humor, a garra, a inteligência, a simpatia, a espontaneidade e a auto-estima alheia, por exemplo, que nos fazem admirar alguém e dele guardar doces lembranças.
E o amor? O amor é capaz de fazer um homem achar linda a mais “insossa” das damas. A beleza, sempre, esta nos olhos de quem vê, e, logicamente, é uma questão particular. Cada pessoa tem seu gosto, e, mais ainda, suas prioridades.
É por isso que pessoas consideradas para alguém como “feias” podem ser consideradas “lindas” para outras. Depende do sentimento, e das virtudes por trás da face e do corpo, afinal, apenas estas podem tornar uma pessoa, realmente, encantadora.
Cláudia de Marchi
Balneário Camboriú, 21 de fevereiro de 2007.
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