Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ridículos

Ridículos





O que será que falta (ou sobra) na mente das pessoas que não tem a mínima noção do que pode ser “pensado” e do que pode ser “falado”? Por que algumas pessoas não têm noção que pensam de forma vã, fútil e vazia valorizando apenas a casca e não o conteúdo próprio e alheio? Estas pessoas são ridículas mentalmente!
Sabe aquele tipo de gente que só sabe se vangloriar ainda que seja menosprezando os outros? Aquele tipo que só sabe avaliar carros, imóveis, terrenos e salários, mas não sabe mensurar o valor de um bom coração? Sabe aquele tipo de pessoa que acha que a beleza e tudo o que atrai aos outros pode ser cirurgicamente aprimorado ou comprado? Um tipo ridículo de ser humano que não sabe o que é bom caráter, virtude, carinho e beleza interior e que superestima qualquer tipo de boa aparência em detrimento da existência de conteúdo?
Pois é, este tipo de gente é ridícula, pensa de forma tosca e vã, fala imbecilidades, escreve tolices homéricas, age de maneira estúpida, de forma que, com as suas ações, elas conseguem, unicamente, gerar em você uma forte gratidão divina por não ser cego, surdo ou mudo, embora falar com tais pessoas seja inútil. Elas não mudam, não por dentro, não no âmago do seu ser, onde elas são podres, pérfidas e inúteis.
É o mega hair, a lipoaspiração, o silicone, a academia, a dieta, o botox, o preenchimento labial, a plástica no nariz, no rosto, são as roupas caríssimas, o carro de alto valor, o apartamento enorme herdado, a herança milionária, enfim, aparências e mais aparências: conteúdo, bondade, inteligência e essência em grau zero. É isso aí que eu chamo de “coisa triste”!
Esses indivíduos podem ter o dinheiro necessário para todas as mudanças e “melhorias” físicas que possam desejar, elas podem ser idiotas o suficiente para dizer que com “esta ou aquela plástica” ficarão “perfeitas”, mas nunca serão e sempre passaram longe de ser, decentes, bondosas, honestas, pacíficas, inteligentes, legais e, menos ainda, “perfeitas” na forma de ser, agir, pensar e viver. Valha-me Deus! Tem muita sardinha enlatada se achando salmão fresco neste mundo: cuidado com a indigestão em caso de engano!
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 25 de outubro de 2011.

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