Relacionamentos narcisistas
Não seja tolo, ter auto-estima é positivo, ser narcisista não. Obviamente o transtorno de personalidade narcisista é um problema psiquiátrico, me refiro aqui, a existência de uma “dose” menor das características de Narciso na personalidade do individuo.
Pois bem, não pense que você será insubstituível na vida de alguém, nem mesmo pense que você será inesquecível, até mesmo porque ambos os pensamentos levam à idéia da crença num “afastamento” futuro, então, além de narcisista, não seja pessimista. Não espere que as pessoas sintam saudades suas para provar-lhes como você é virtuoso e “bom”, pode ser que elas nem sintam a sua falta. Seja bom e agradável, com sinceridade, no presente, sem devanear sobre o futuro e a sua “importância” na vida alheia.
Viva com os pés no chão, acarinhe, ame, valorize, admire quem lhe faz bem, quem retribui o que ganha, não seja um “bom amante unilateral”, porque, cedo ou tarde, este tipo de relação finda e você irá amargar belos arrependimentos.
Encontre uma pessoa que se afine com você, que seja parecida em todos os aspectos, que goste de conversar, que lhe admire, e cuide do relacionamento que irá nascer, cuide sem ser demasiado autoconfiante, zele sem crer que, porque o “amor é lindo” ele será eterno. Nada dura para sempre se você vive com tal crença e não zela, não cuida, não alimenta, não nutre, não inova, não ousa, não renova.
Logo, só pensar positivo não adianta, é preciso amar e cuidar todos os dias do relacionamento, zelar, acarinhar, cultivar o afeto, a cumplicidade, a atração, do contrário você cria um ciclo de relacionamentos narcisistas em sua vida, os quais você entabula com talento, acha “sensacional”, mas não faz mais nada para que ele se mantenha, porque você tem "aquele" excesso desnecessário de confiança em si mesmo e no fato de que você é “especial” e sua relação também. Insegurança é um defeito irritante, mas hiper segurança é sinal de arrogância, ignorância, a plena tolice.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 28 de outubro de 2011.
Não seja tolo, ter auto-estima é positivo, ser narcisista não. Obviamente o transtorno de personalidade narcisista é um problema psiquiátrico, me refiro aqui, a existência de uma “dose” menor das características de Narciso na personalidade do individuo.
Pois bem, não pense que você será insubstituível na vida de alguém, nem mesmo pense que você será inesquecível, até mesmo porque ambos os pensamentos levam à idéia da crença num “afastamento” futuro, então, além de narcisista, não seja pessimista. Não espere que as pessoas sintam saudades suas para provar-lhes como você é virtuoso e “bom”, pode ser que elas nem sintam a sua falta. Seja bom e agradável, com sinceridade, no presente, sem devanear sobre o futuro e a sua “importância” na vida alheia.
Viva com os pés no chão, acarinhe, ame, valorize, admire quem lhe faz bem, quem retribui o que ganha, não seja um “bom amante unilateral”, porque, cedo ou tarde, este tipo de relação finda e você irá amargar belos arrependimentos.
Encontre uma pessoa que se afine com você, que seja parecida em todos os aspectos, que goste de conversar, que lhe admire, e cuide do relacionamento que irá nascer, cuide sem ser demasiado autoconfiante, zele sem crer que, porque o “amor é lindo” ele será eterno. Nada dura para sempre se você vive com tal crença e não zela, não cuida, não alimenta, não nutre, não inova, não ousa, não renova.
Logo, só pensar positivo não adianta, é preciso amar e cuidar todos os dias do relacionamento, zelar, acarinhar, cultivar o afeto, a cumplicidade, a atração, do contrário você cria um ciclo de relacionamentos narcisistas em sua vida, os quais você entabula com talento, acha “sensacional”, mas não faz mais nada para que ele se mantenha, porque você tem "aquele" excesso desnecessário de confiança em si mesmo e no fato de que você é “especial” e sua relação também. Insegurança é um defeito irritante, mas hiper segurança é sinal de arrogância, ignorância, a plena tolice.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 28 de outubro de 2011.
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