Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ermitão pós-moderno

Ermitão pós-moderno




A vida não é um mistério, a vida é para os destemidos, a vida é para os bondosos e não para quem pensa que é melhor que os outros. É triste, mas não raras pessoas lamuriam a perda, o desgaste e o fim, sem que tenham cuidado para o equilíbrio, para a mantença e para o cultivo de algo em seu viver.
Viva meu caro, viva intensamente, mas fique sabendo que o tal do “amor” lhe torna responsável pelos seus atos, ao menos em relação a quem você diz amar. Não brinque de “roleta russa” afetiva, proteja o seu coração, mas proteja quem você ama.
Não basta ser belo, não basta ser educado, não basta ser elegante, e, muito menos, não basta ser abonado. Com exceção das prostitutas ou das mulheres que não valem um mísero níquel, as damas com “m” maiúsculo querem amar, acarinhar, mas querem se ser amadas, cuidadas, valorizadas, acarinhadas.
Para manter o amor é preciso atitude, boa vontade, respeito e uma vontade a ele inerente: a de “fazê-lo dar certo”. O que você acha que as pessoas de inteligência mediana podem presumir quando suas plantas morrem secas, por falta de água? Que você as deixou de lado, que em meio as 24h de seu dia, você não achou um minuto sequer para elas, que você as negligenciou em prol de qualquer coisa que não fosse o seu apreço pelas plantinhas que você escolheu ter!
Assim com a natureza e com os seres vivos “extra humanos” de sua vida, como com os humanos. O carinho e o amor não são abastecidos por palavras, assim como um veiculo automotor não pode ser guiado pela força de seu pensamento e fé. Você pode ter esperança e, até mesmo, fé de que seu relacionamento vai dar certo, mas se você quedar-se inerte, sem agir, falar, demonstrar e se decidir, nada, absolutamente nada vai acontecer.
A vida não tem troca de “cambio automática”, muito menos “piloto automático”, se você sente necessidade deles, abdique de conviver com pessoas e vá morar no mato e cuidar das plantas. Se “agüente” e se ature sozinho como um típico ermitão insensível, frustrado, mas que “jura” que é feliz!
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 07 de outubro de 2011.

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