Tudo passa.
Eu não conheço muito sobre a vida, não conheço tudo sobre ela, mas, por incrível que pareça, (para quem não me conhece profundamente) eu entendo muito de sofrimento, abuso psicológico, solidão e ingratidão.
De todas as histórias que tenho para contar metade são tristes, pouco compreendidas, afinal, dificilmente alguém quer, realmente, “ouvir sobre” e entender o que você passou na vida, a maioria gosta de menosprezar e criticar. Desde sempre o “tudo bem?” é um recurso de interação, uma pergunta conveniente que não espera uma resposta condizente com a realidade.
Enfim, eu não quero e sei que não interessa a “quase” ninguém a minha história e as minhas agruras, o que talvez seja interessante é o resultado delas: daquilo que passei e enfrentei, posso afirmar com convicção que “tudo passa”. Frise-se, “do que passei”.
Você pode ser humilhado, malbaratado, enganado, iludido, frustrado, ofendido, desmoralizado, abusado, pisado, confundido, ignorado e menosprezado por pessoas que você, erroneamente, considerou especiais, para quem, numa ilusão que parecia real, você entregou sua confiança, mas você não vai morrer. A dor da decepção é forte, você pensa que vai sucumbir a ela, que não vai conseguir ir adiante, mas consegue, tudo passa e você se fortifica.
Não é da “conta” de ninguém como eu me tornei a pessoa que sou hoje. Como eu me tornei mais leve, mais humilde, mais madura, mais tranqüila, mais decidida, mais esperta e autoconfiante, mas uma coisa é certa, não foi colhendo flores, não foi sorrindo, não foi sem lágrimas ou arrependimento.
Muito pelo contrário, mas valeu à pena cada sensação de “não vou suportar mais”, cada momento de exaustão, cada lágrima, cada arrependimento, todos os momentos de tristeza valeram a pena, e podem me fazer afirmar a quem quiser ouvir: tudo passa, mas cuidado, cultive quem você ama, porque se você não cuidar, a alegria, os sorrisos e a sensação de realização também irão passar, afinal o que é bom, verdadeiro, honesto e raro não sobrevive sem valorização e carinho, logo, pode “passar” também.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 16 de outubro de 2011.
Eu não conheço muito sobre a vida, não conheço tudo sobre ela, mas, por incrível que pareça, (para quem não me conhece profundamente) eu entendo muito de sofrimento, abuso psicológico, solidão e ingratidão.
De todas as histórias que tenho para contar metade são tristes, pouco compreendidas, afinal, dificilmente alguém quer, realmente, “ouvir sobre” e entender o que você passou na vida, a maioria gosta de menosprezar e criticar. Desde sempre o “tudo bem?” é um recurso de interação, uma pergunta conveniente que não espera uma resposta condizente com a realidade.
Enfim, eu não quero e sei que não interessa a “quase” ninguém a minha história e as minhas agruras, o que talvez seja interessante é o resultado delas: daquilo que passei e enfrentei, posso afirmar com convicção que “tudo passa”. Frise-se, “do que passei”.
Você pode ser humilhado, malbaratado, enganado, iludido, frustrado, ofendido, desmoralizado, abusado, pisado, confundido, ignorado e menosprezado por pessoas que você, erroneamente, considerou especiais, para quem, numa ilusão que parecia real, você entregou sua confiança, mas você não vai morrer. A dor da decepção é forte, você pensa que vai sucumbir a ela, que não vai conseguir ir adiante, mas consegue, tudo passa e você se fortifica.
Não é da “conta” de ninguém como eu me tornei a pessoa que sou hoje. Como eu me tornei mais leve, mais humilde, mais madura, mais tranqüila, mais decidida, mais esperta e autoconfiante, mas uma coisa é certa, não foi colhendo flores, não foi sorrindo, não foi sem lágrimas ou arrependimento.
Muito pelo contrário, mas valeu à pena cada sensação de “não vou suportar mais”, cada momento de exaustão, cada lágrima, cada arrependimento, todos os momentos de tristeza valeram a pena, e podem me fazer afirmar a quem quiser ouvir: tudo passa, mas cuidado, cultive quem você ama, porque se você não cuidar, a alegria, os sorrisos e a sensação de realização também irão passar, afinal o que é bom, verdadeiro, honesto e raro não sobrevive sem valorização e carinho, logo, pode “passar” também.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 16 de outubro de 2011.
Chico Xavier dizia: "ISSO TAMBÉM VAI PASSAR."
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