Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Há limites




Há limites

Há limites. Há limites para tudo nessa vida, em especial para nossos atos, para nossos gestos e expressões que são capazes de afetar o outro. Dizem que nossa liberdade finda quando começa a alheia, nossa possibilidade de expressão, pois, possui como limite os sentimentos alheios.
O limite basilar de tudo na vida, porém, deveria ser apenas um: Não se deve fazer para o outro o que não desejamos que ele nos faça. Não devemos falar o que não gostaríamos de ouvir, tampouco agir de forma que, se fossemos nós os “receptores” da ação ou palavras, ficássemos magoados, tristes, ou, simplesmente, descontentes.
O limite básico, portanto, para nossas ações é o sentir alheio. Há limites. Há limites para nossas ações quando elas podem afetar os outros a ponto de magoá-los. E a descoberta desses limites não requer “algo” em especial, basta à análise do que somos capazes de aceitar, de agüentar para que prevejamos a mesma capacidade do outro.
Viver bem, ser feliz e não ferir quem amamos e nos cerca não requer nenhum mistério, nenhum dom misterioso, basta que tenhamos em nossa mente que não devemos fazer para o outro o que não gostaríamos que ele nos fizesse. Basta que usemos um pouco de nossa sensibilidade e muito de nossa racionalidade.

Cláudia de Marchi
Marau, 20 de janeiro de 2007.

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