Reconhecendo exceções
Você pode conhecer muitas pessoas, você pode ter mil formas de se “proteger” do que parece que pode lhe ferir ou magoar, mas você nunca vai ser feliz se não conseguir agir “excepcionalmente” com quem lhe parece ser uma exceção, ou seja, com quem pode lhe fazer um bem enorme e lhe deixar realmente contente.
Eu digo “parece” porque as certezas vêm com o tempo, no inicio tudo é intuição, boa ou má, é claro. Então, se você consegue perceber, notar, sentir que esta diante de uma exceção as regras que você conhece, não seja tolo nem covarde, ouse, aja como você não costuma agir, de regra é assim que belas e verdadeiras histórias surgem.
É bom você saber como se defender, é bom não confiar em qualquer pessoa, é bom olhar no fundo dos olhos de quem demonstra interesse por você, é bom você sentir a energia, aquele “algo” cósmico que existe entre as pessoas e só os olhos na alma conseguem enxergar.
Se você sentir, perceber e notar algo que lhe surpreenda positivamente, vá em frente, não fique preso aos seus medos e receios de sempre, pena de passar o resto de sua existência levando a sua vida “protegida”, mas insossa de sempre.
Faz parte da evolução humana, sofrer, aprender, errar, acertar e, sobretudo, aprender a reconhecer as exceções em meio às regras, aquelas para quais suas loucuras não serão loucuras e a confiança atribuída não será um ato temerário, mas natural, saudável. Normalmente é o que ocorre quando “exceções” se encontram e, sobretudo, se “reconhecem”.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 01 de outubro de 2011.
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