Bons amigos.
A vida nos apresenta inúmeras pessoas, mas não são
todas que a gente agradece a Deus por ter conhecido. Nem todas nos fazem bem,
nem todas nos fazem falta. Afinidade é, pois aquilo que nos une a alguém, nos
une pela alma, diga-se de passagem.
Quando somos jovens, a paixão nos embriaga, a
empolgação determina muito as nossas escolhas, depois de certo tempo a gente
descobre que relacionamento algum se mantém pelo desejo, pela atração, pela
paixão, porque onde inexistem afinidades, qualquer sentimento quente acabará
por amornar.
Tudo o que você precisa para ter um casamento
feliz, é ter afinidades com seu parceiro, gostar da forma com ele pensa, age e
vive e, mais, você precisa se sentir encaixado no jeito dele ser, se ver um
pouco no outro, enfim.
O mesmo para nossas amizades. Existem pessoas que
toleramos em virtude da boa educação, necessário respeito e cordialidade,
outras, porém, são “nós fora de nós”. A gente se identifica, combina, dá certo
junto sem que exista ciúme, inveja ou qualquer espécie de sentimento vil.
Algumas pessoas despertam os nossos mais ternos
sentimentos sem que peçam ou façam algo para isso. Elas simplesmente existem,
são elas mesmas e combinam, combinam muito conosco.
O bom de ter amizades é que a gente percebe que não
é só no mundo, só com nossos anseios e formas de ver a vida. Um amigo é uma
espécie de casa fora da nossa casa. A gente não fica abandonado, sem par, sem
conforto. Ter um amigo é ser confortado pela mera existência dele.
Cláudia de Marchi
SorrisoMT, 13 de outubro de 2014.
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