Maternidade.
A maternidade é uma benção, não uma obrigação. Ser
feliz é a única benção que todos merecem e precisam (e que deveria ser
obrigatória), enfim, ninguém precisa ser mãe se não sabe ser mãe.
Ter um filho é legar-se a segundo plano sempre, ter
um filho é deixar de fazer o que se deseja, não por não querer, mas por saber
que não pode, porque ele não acompanha, porque ele precisa de você.
Quem não está disposta a abrir mão de si em prol de
outra pessoa não deveria ser mãe, quem não quer abdicar de praticamente uma
vida em torno do "eu" não deveria ter filhos.
Aborto é crime. Para mim, crime é criar um filho
sem amor, crime é ignorar as necessidades de uma criança por capricho, crime é
criar uma pessoa de forma a lhe tornar psiquicamente perturbada, crime é ter um
filho e não saber educa-lo, crime é uma pessoa incapaz de cuidar de si mesma,
crime é uma pessoa egoísta e que não deseja abdicar de si, ter um filho!
Existem coisas mais pecaminosas e criminosas do que
o aborto. Não amar, respeitar e aceitar um filho compreendendo as obrigações
inerentes a maternidade, para mim, é pior. Socialmente pior, inclusive, porque
quem vai conviver com pessoas mal educadas, problemáticas, sociopata e, quiçá,
criminosas, é a coletividade, a sociedade, enfim. Sociedade que ainda não descobriu
que religião, leis e Direito não devem se misturar.
Cláudia
de Marchi
Sorriso/MT,
20 de outubro de 2014.
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