Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Homem X moleque.

Homem X moleque.

O que faz um sujeito do sexo masculino ser homem são as atitudes, não os testículos. Eu conheço muitos meninos, poucos homens, mas fico feliz pelos raros! Benzadeus o mundo não está perdido!
Criatura que age sem pensar, carente, que precisa ter "uma para chamar de sua", que entra em relação olvidando que mal saiu de uma, que tendo namorada, transa com outras, é moleque, não homem. E moleques merecem molecas, não mulheres. Merecem se apaixonar pelo tipinho barato, vulgar e quase acéfalo que mais existe no mundo!
Homem de verdade não tem pressa, tem responsabilidade. Consigo e com quem com ele se envolver ou conviveu. Homem de verdade pensa muito antes de falar o que sente e diferencia atração de paixão e paixão de encantamento e este do amor.
Homem de verdade excita pela sinceridade e não com mentirinhas derrubadas frente ao primeiro pisar de pés fora do quarto, homem de verdade não "pega", não se gaba, não se acha gostoso frente aos amigos e seus papos íntimos, apenas cativa, fica quieto e é gostoso.
Homem de fundamento não é o que sai falando o que fez, mas o que sabe fazer de forma que é a mulher que sente vontade de contar para as amigas o "ocorrido". Enfim, ele respeita e se garante. O resto que me desculpe, mas sujeito afoito, egoísta ou linguarudo é moleque, é garoto. Falta crescer. E só.
Outro tipo de moleque é o que sai de uma relação, emenda noutra e, de repente, se mostra totalmente inapto para um relacionamento. Ou diz que se acha. Aquele tipo que se perde entre a carência, a mentira e a falta de resolução de seus problemas íntimos, mas, por egoísmo, não pensa nos sentimentos de quem com ele se envolve, aliás não pensa antes de envolver alguém consigo, mesmo estando despreparado ou pouco apaixonado.
Aparentemente esses sujeitos não conseguem serem felizes sozinhos. São aqueles para os quais a palavra amor virou “bom dia”. Eles “amam” muito, mas, na verdade, não sabem diferenciar amor de empolgação, de atração, de desejo. São meninos, apenas isso.

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 20 de outubro de 2014.

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