Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Surpreenda-se!

Surpreenda-se!

Algumas pessoas são surpreendentes! De regra, superficialmente, podem chamar a atenção pela beleza, postura, aparência, enfim. Mas, quando lhes demos ouvidos, nos surpreendemos com sua forma de pensar, com suas opiniões e, principalmente, história de vida.
Conceber conceitos prévios sobre as pessoas que não conhecemos profundamente não é crime contra ela, é contra nós mesmos. Quem perde boas surpresas somos nós, quem demonstra empáfia e arrogância somos nós.
Você tem o direito de não gostar de alguém, tem o direito de se ofender, mas não tem o direito de julgar sem conhecer, sem conversar, sem ir a fundo à essência e não resignar-se com a superficialidade da aparência. Na verdade, isso indicia superficialidade sua, simplesmente. Afinal, quem julga pela aparência e ousa taxar o outro de fútil ou tolo, é, na verdade, fútil e tolo!
Pessoas humildes e profundas sabem que só se conhece algo ou alguém indo a fundo. Assim como para formar opiniões a respeito de assuntos você precisa pesquisar, estudar e se informar, para ter opinião acerca da moral ou intelecto de alguém você precisa conhecê-lo.
Não se julga, em hipótese alguma, um livro pela capa. Uma pessoa é e sempre será muito mais do que ela aparenta ser. E pode ser um “mais” de “melhor” ou de “pior”. Cabe a você desvelar.
Permita-se surpreender-se, permita-se superar a “primeira impressão”, permita-se ir além do óbvio, permita-se ir além do que a “maioria” vê, permita-se superar ideias preconcebidas, conservadoras e estigmatizadoras. Conheça, pense e, então, conclua, vá além! Surpreenda-se!
E, nunca esqueça, que mesmo conhecendo, as suas conclusões não são definitivas, porque nada sobre a terra é definitivo, é permanente. Hoje você julga de determinada forma, amanha muda de opiniões, e, o que antes era feio, passará a ser belo, porque, antes de qualquer coisa, quando você “julga” e tira conclusões, elas estão mais inquinadas de você mesmo do que do outro. Aceite a mudança e, sobretudo, mude seus paradigmas!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 29 de outubro de 2014.

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