Surpreenda-se!
Algumas pessoas são surpreendentes! De regra,
superficialmente, podem chamar a atenção pela beleza, postura, aparência,
enfim. Mas, quando lhes demos ouvidos, nos surpreendemos com sua forma de
pensar, com suas opiniões e, principalmente, história de vida.
Conceber conceitos prévios sobre as pessoas que não
conhecemos profundamente não é crime contra ela, é contra nós mesmos. Quem perde
boas surpresas somos nós, quem demonstra empáfia e arrogância somos nós.
Você tem o direito de não gostar de alguém, tem o
direito de se ofender, mas não tem o direito de julgar sem conhecer, sem
conversar, sem ir a fundo à essência e não resignar-se com a superficialidade
da aparência. Na verdade, isso indicia superficialidade sua, simplesmente. Afinal,
quem julga pela aparência e ousa taxar o outro de fútil ou tolo, é, na verdade,
fútil e tolo!
Pessoas humildes e profundas sabem que só se conhece
algo ou alguém indo a fundo. Assim como para formar opiniões a respeito de
assuntos você precisa pesquisar, estudar e se informar, para ter opinião acerca
da moral ou intelecto de alguém você precisa conhecê-lo.
Não se julga, em hipótese alguma, um livro pela
capa. Uma pessoa é e sempre será muito mais do que ela aparenta ser. E pode ser
um “mais” de “melhor” ou de “pior”. Cabe a você desvelar.
Permita-se surpreender-se, permita-se superar a “primeira
impressão”, permita-se ir além do óbvio, permita-se ir além do que a “maioria”
vê, permita-se superar ideias preconcebidas, conservadoras e estigmatizadoras.
Conheça, pense e, então, conclua, vá além! Surpreenda-se!
E, nunca esqueça, que mesmo conhecendo, as suas conclusões
não são definitivas, porque nada sobre a terra é definitivo, é permanente. Hoje
você julga de determinada forma, amanha muda de opiniões, e, o que antes era
feio, passará a ser belo, porque, antes de qualquer coisa, quando você “julga”
e tira conclusões, elas estão mais inquinadas de você mesmo do que do outro. Aceite
a mudança e, sobretudo, mude seus paradigmas!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 29 de outubro de 2014.
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