Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mulheres e desespero.


Mulheres e desespero.

Nada contra colocar silicone nos seios, pelo contrário, sou a favor de tudo que faz a mulher se sentir bem consigo mesma, se sentir feliz, se “bem resolver” com a sua aparência. Mas, minha filha, colocar silicone e diminuir em 10 cm o tamanho do decote já é suspeito né?!
Sei lá, revela uma vontade tácita de arrumar emprego na zona, tirar foto pra revista masculina e calendário de borracharia ou uma carência tal que precisa de “curtidas” e elogios (mormente masculinos) nas redes sociais.
Ah, não custa nada guardar o que é bonito (ou, simplesmente, excessivamente grande) para poucos verem né?! Sei lá, esse exibicionismo em alto nível acaba por falir com as minhas primeiras opções aqui citadas (trabalhar na zona e fotografar para revistas masculinas), afinal, para que pagar revistinha ou prostituta se você expõe seus atributos “peitorais” gratuitamente no facebook, instagran e assemelhados?
Vulgaridade: eu sou contra essa ideia. Selfie no banheiro e demais locais mostrando demais os peitos? Ainda se pagassem cachê! É muita putice gratuita nesse mundo, viu?! Só Jesus na causa.
Outra coisa feia, muito feia, praticamente horrenda que as moças e mulheres adoram fazer atualmente, é cara sexy em fotos para postar nas redes sociais. Sabe aquele olhar sensual, a boca entreaberta, meio séria, meio dizendo “vem me pegar”?! Eu acho o fim da vulgaridade.
Sei lá, não tenho nada contra sensualidade, muito pelo contrário, só acho que existe momento para tudo. Momento para ser sorridente e espontânea, e momento para seduzir, para fazer “cara” de qualquer coisa. O problema da mulherada hoje em dia se chama desespero.
Desespero por companhia, desespero por conquista, desespero para arrumar um namorado rico, desespero para ser agradada, desespero para ser a mais gostosa, desespero para ser gostosa, desespero para ter alguém por ela apaixonado.
Nessa onda desesperada, que mais envolve carência, falta de autossuficiência e amor próprio, cada uma apela para o que considera seu ponto alto: algumas abaixam o decote, outras diminuem o cumprimento da saia, outras fazem cara de “orgasmo” em fotos para publicar nas redes sociais.
Eu lamento que não exista tanto campo de trabalho para modelos fotográficas de revista sensual, porque do jeito que as “mocinhas formadas” e demais se portam hoje em dia, o jeito era mudar de profissão e de metas, porque lugar para fazer cara sexy e expor em demasia o corpo é nesse tipo de revista. Ou em filmes pornô. Ou na zona.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 22 de outubro de 2014. 

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