Falta no mundo!
Sinceramente, eu acho que está faltando amor no
mundo. Não falo desse amor construído sobre rosas, bombons, palavras doces e declarações
de amor privadas e publicas.
Eu falo do bom e velho amor cristão, eu falo do “não
fazer ao outro o que não se deseja que ele lhe faça”, eu falo de jogar limpo,
de demonstrar em atos o que é tão fácil, simples e lindo de dizer verbalmente.
Eu falo do superar verbos e promessas, eu falo de
sentir, realmente, eu falo de não querer magoar, nem através da omissão, da ignorância,
eu falo do não querer macular a paz do outro, eu falo do respeito, eu falo do
ter empático, do colocar-se no lugar do outro e não ferir-lhe nem em pensamento
por lhe amar e, porque, também não se deseja ser ferido.
Sei lá, eu acho isso tão simples, mas a gente se
confunde tanto e erra com os outros, mais, erramos conosco mesmos. Não raras
vezes confundimos o não nos darmos valor e nos impormos com o vitimismo do tradicional
“não me valorizam”.
Eu acho que o amor supera tudo isso, mas mais, o
amor próprio também faz milagres e ele não se consubstancia no egoísmo, no
desejo arrogante de satisfazer vontades momentâneas. O amor próprio, na
verdade, nos impede de cometermos muito erros ou de, no mínimo, nos mantermos
em erro ou sermos, por egoísmo, coniventes com eles.
Amar, meu amigo! Amar ao outro, amar a si mesmo,
amar de corpo, amar de alma, amar de coração e nunca, em hipótese alguma, nunca
desrespeitar, nunca menosprezar, nunca ser egoísta, nunca se satisfazer em
detrimento do coração do outro e da confiança que ele lhe deposita. Eis o que
eu acho que falta nesse mundo! E falta muito, infelizmente.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 13 de outubro de 2014.
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