Tolice.

 Tolice.

Acho tolice acreditar no que uma pessoa fala a respeito da outra para você em relação ao que ela “disse” a seu respeito ou de atos ruins que ela tenha feito visando lhe prejudicar.

Quando uma pessoa conta algo ela sempre aumenta um pouco, quando não, por interesse e maldade, por não gostar da pessoa que acusa, inventa boa parte da “fofoca”.

Se você quer saber a verdade, sinta e se você quer sentir converse cara a cara com a pessoa “errada”, com a pessoa “acusada”, talvez assim você se livre da mágoa, a compreenda e, quiçá, aprenda alguma lição mais útil do que a do rancor ou da raiva.

Se acreditar no que terceiros dizem e não provam é tolice, mais ainda é de uma imbecilidade descomunal, acreditar em quem se declara inimigo do outro, daquele cujas pseudoverdades conta.

Até em juízo uma testemunha, pena de ser contraditada, é perguntada se é amigo intimo ou inimigo de uma das partes. Ora, mas por quê? Porque quem não gosta de alguém por algum motivo, sempre tentará lhe prejudicar.

Se você acha que ouvir quem gosta ou ama alguém é “suspeito”, tenha certeza que ouvir quem foi magoado pela pessoa e a “odeia” também é. A verdade vem da imparcialidade ou da própria fonte, quando ela entende por bem trazê-la à tona.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 17 de outubro de 2014.