Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Álcool

Álcool




Cara, seguinte: o fígado é seu, você bebe o que e quanto quiser, mas, por favor, não esqueça que beber não é algo lindo, admirável e digno de apologias. O álcool pode estar ao seu lado em momentos alegres, mas ele mata, ele entorpece seus sentidos, faz você agir e fazer tolices e, se você se “acostumar” com ele, vai usá-lo para tentar “esquecer” seus maus momentos, muitas vezes, causados pela sua ingestão excessiva.
Os amigos se encontram e bebem, isso é bom, certo? Sim, confraternizar é ótimo, mas, o que faz alguém inteligente pensar que beber “faz” amizades, se o álcool “afeta” seus sentidos? Em não raros casos, você ganha “amigos” porque paga a bebida deles, não porque conquista sua admiração. Hoje em dia, frise-se, você cativa belas mulheres pagando o que elas bebem, logo, apenas você deve “separar” o falso do verdadeiro, valorizar o certo ou o errado.
Eu não sou santa, comecei a tomar alguma bebida alcoólica com 27 anos e não acho que isso tenha servido de muita coisa. Aumentou as minhas multas de trânsito, o meu rol de gafes homéricas e fatos dos quais eu quero esquecer, mas, não bebi o suficiente para ter amnésia.
Sim, quem bebe tem história para contar, em especial cômicas e razoavelmente ridículas, histórias que, por “sorte”, não se tornaram trágicas. É o “acaso” que diferencia uma mulher que toma multas por ter bebido além da conta, de uma que mata alguém pela mesma razão. Álcool e volante não devem, nunca, ser misturados!
Embora, eu tenha demorado a gostar de álcool, em especial vinho e bebidas doces (só o que gosto), nunca limitei minhas amigas ou namorados no seu apego a bebidas alcoólicas. Uma coisa é ser abstemia, outra coisa é ser chata. Creio que cada um faz o que quer com o próprio organismo. Se o outro beber demais e fizer fiasco o demérito é dele, se o outro beber demais e você cerceá-lo, passa a ser o “tolo” da vez.
Beber pode ser interessante, mas moderadamente. O álcool deve ser a exceção, não a regra. Eu não acho bonito ver jovens beberem cada vez mais cedo, não me orgulho dos meus porres, enfim: beber não é bonito, nunca foi e nunca será. Como outras drogas ilícitas o álcool lhe entorpece, então, meu amigo, por que pessoas felizes e bem resolvidas precisam beber demais e com freqüência?
Eu não estou dizendo que você deve suspender seus “drinks”, happy hour e festas, quero, apenas, ser justa e diferenciar, devidamente, o que é belo do que não é: beber demais não é bonito, não é elegante, é, isto sim, perigoso. Pronto, acabei, pode me jogar pedras e me chamar de “imbecil”, eu aceito.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 11 de janeiro de 2012.

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