Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 8 de janeiro de 2012

Invejosos

Invejosos


Eu não sou uma pessoa nada fútil, mas desprezo gente descontente com a própria aparência e atitudes. Sabe aquelas pessoas que não podem ver um sujeito bem vestido e atraente que olham “torto”, como se o cidadão elegante fosse a Besta em pessoa? Pois é, essa gente faz mal para o meu estômago.
Tem quem chame de inveja, tem quem chame de “olho gordo”, eu chamo de “atitude inconveniente” de gente mal amada por si mesma. Sim, meu caro, não é triste os outros não lhe admirarem, não lhe acharem belo, elegante ou bom caráter, triste é você não gostar de si mesmo e da sua própria vida.
Quem não é contente consigo não aceita pessoas felizes com suas vidas, corpos e almas. Esses seres, que alguns chamam de “invejosos”, não lhe emanam boas energias. Ninguém dá o que não possui: quem não se acha bom, não possui em si nada que tenha tal característica, logo, sua vibração, seu astral e energias são ruins, sem graça, são, algumas vezes, repulsivos.
Antes de olhar torto para quem tem o que você acha que lhe falta, valorize o que você tem, ou, se o problema for material, tente batalhar para sentir-se bem. Se o seu problema é seu peso, engorde ou emagreça, faça plástica, lipoaspiração, dieta, academia, enfim, o que for preciso para você gostar de sua aparência.
Se o problema é o seu cabelo, corte, mude a cor, coloque mega hair. Se for o fato de ter muito busto, opere, retire, se for pouco, coloque silicone. Pegue dinheiro emprestado, parcele, afinal, fazer dividas não é tão ridículo quanto ser invejoso em relação ao que os outros são ou possuem.
Tudo o que é material pode ser conquistado, todavia, se o problema for descontentamento com sua inteligência, o negócio complica: não se vendem cérebros, nem almas. Entretanto, o fato é que a sociedade esta, no geral, tão fútil e baseada nas “aparências” que, quem é burro, mas se sente belo, não nota a parca inteligência e, portanto, não se torna um irritante invejoso. Na verdade, quem não é inteligente, sofre menos, como já disse o Raul Seixas.

Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 08 de janeiro de 2012.

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