Distinções: beleza e riqueza.
O que diferencia um indivíduo do outro, ou melhor, o que torna uma pessoa mais valorosa do que a outra não é quão abonada e poderosa ela seja, mas o que ela considera riqueza, o que ela busca e prioriza.
Valorosos e dignos são os homens que estimam o que vem da alma, do coração, da mente sã e contente, não o que vem do banco, do reflexo no espelho, não do que se insere numa declaração de imposto de renda.
Infelizmente o mundo esta cheio desta espécie infame de “contadores” das finanças alheias, ou melhor, “contadores afetivos” do que o outro possui. Pessoas de almas pobres que buscam o que o outro tem, e não quem e como ele é.
Tem valor o que não se afere no espelho, nas aparências, na conta bancária, mas o que se demonstra em atitudes, palavras e gestos singelos. Aliás, cumpre salientar que a beleza é algo procurado por aqueles que não encontram nenhuma virtude mais bela e estimável no outro.
Assim como a beleza costuma ser prioridade dos que não têm nada melhor, mais puro e de “coração” para oferecer, a busca desenfreada por riqueza acomete quem não tem maiores riquezas do que a “matéria” para poderem ostentar e, portanto, “encantar”.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 29 de janeiro de 2012.
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