Mudar
É estranho envelhecer, amadurecer e, ainda assim, ver que a vida esta no inicio porque chegamos ao “marco zero”: percebemos que não estamos contentes e queremos mudanças.
Nada depende do quão cedo começamos, mas do quão feliz nós nos tornamos com nossas escolhas. Estar descontente não é feio, se manter neste estado, se tornar amargurado e infeliz com a vida, é.
Não tenho do que me envergonhar, portanto admito: eu quero mudanças na minha vida, quero muitas mudanças. Quero mudar de carreira, quero mudar minha forma de gostar e de me encantar com as pessoas.
Quero ser mais leve, quero ser mais branda, quero ser mais certeira, quero me apaixonar mais por quem merece mais, por quem precisa do meu sorriso, por quem faz por merecer minha entrega, minha devoção.
Não quero chegar ao amanhã infeliz com minhas escolhas da terceira década da minha vida, me contento em não estar realmente contente com as decisões que fiz entre a primeira e o final da segunda, mas que, ainda que por caminhos tortos e íngremes, me tornaram uma pessoa (um pouco) melhor.
Existe remédio quando não é tarde demais, quando ainda temos vontade, garra, determinação e tempo. Nunca é tarde para mudar quando se sabe o que quer. E, apesar de tudo, eu sei.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 16 de janeiro de 2012.
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