Sobre o verdadeiro pecado!

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"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Caro e barato

Caro e barato


Não chame um serviço ou um produto de "caro" sem que o conheça bem. Não raras vezes o que é "barato" acaba custando "caro" e o que, a primeira vista, você acha "caro", se mostra útil, benéfico e, o principal: de muita qualidade! Se você tem bom gosto deixa os termos "caro" e "barato" de lado seguidas vezes.
O preço dos produtos e serviços tem, via de regra, ligação direta e imediata com a qualidade dos mesmos, produtos melhores, cujo processo de produção foi mais trabalhoso em busca da excelência e aprimoramento, acabam custando mais, porque valem, literalmente, mais.
É claro que fazer uma premissa alegando que “tudo o que é caro é melhor” é estupidez. No quesito preço, qualidade e eficiência nada pode ser generalizado. É necessário experimentar os produtos, o serviço prestado e, apenas então, concluir se o valor pago foi “caro” ou “barato”.
Caro é tudo aquilo cujo valor é desproporcional ao beneficio oferecido, barato, por sua vez, é tudo aquilo cujo preço é inversamente proporcional as benesses oferecidas. Pagar barato pelo que é de pouca qualidade não significa que o objeto seja “barato”, mas que ele tem, apenas, um preço condizente com sua pouca utilidade e eficiência. O pouco preço, o barato é a regra, o diferencial é ser bom, valer muito e ter um valor justo, é desta forma que o caro se “torna” barato.
Quem busca qualidade e beneficios deixa de usar a calculadora para usar a mente, a inteligência, o pragmatismo, não é a toa que pessoas avarentas são tolas, elas não se importam com a qualidade e benefícios dos serviços que contratam ou produtos que adquirem desde que não precisem gastar muito. Eu chamo isso de cara ignorância.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 19 de janeiro de 2012.

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