Destinos Ligados
Algumas obras da sétima arte são mais do que filmes, são obras de arte no sentido literal do termo. Exemplo de um filme marcante é “Destinos Ligados” (Mother and Child) de Rodrigo García.
Tive o prazer de assistir a este filme que nos faz pensar sobre a vida durante e após assisti-lo. Estrelado pela bela Naomi Watts, Annette Bening e Samuel L. Jackson a história mostra como a “hora certa”, quase sempre não é perfeita como desejamos.
O filme deixa nítida a fragilidade das pessoas diante do “acaso”, do inesperado, daquilo que a maioria chama de “destino”. Ou melhor, mostra que “acaso” é apenas uma palavra, na realidade, ele inexiste. De uma forma especial o filme explicita a impotência dos seres humanos diante do que esta fora de seu alcance, fora de seu arbítrio, embora faça parte de seus mais puros anseios.
Da mesma forma, a obra nos mostra como o medo de sofrer, de se decepcionar e ser magoado impede o homem de agir e, portanto, lhe impede de tentar, avançar e correr o doce risco de ser feliz. “Risco” este que vale a pena, afinal, se algo lhe entristece, correr no rumo inverso, mais do que fazer você voltar a “estaca” das lágrimas não fará. Literalmente, quando algo lhe aflige e faz sofrer tudo o que advier de suas tentativas de mudanças serão “lucros”.
Para quem quiser refletir sobre a vida, se emocionar e deixar os preconceitos tolos de lado eu recomendo este filme cujo cerne esta em nos mostrar a efemeridade de nossos desejos diante daquilo que, simplesmente, “deve ser”, ainda que em detrimento de nossos anseios e sonhos.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 30 de janeiro de 2012.
Algumas obras da sétima arte são mais do que filmes, são obras de arte no sentido literal do termo. Exemplo de um filme marcante é “Destinos Ligados” (Mother and Child) de Rodrigo García.
Tive o prazer de assistir a este filme que nos faz pensar sobre a vida durante e após assisti-lo. Estrelado pela bela Naomi Watts, Annette Bening e Samuel L. Jackson a história mostra como a “hora certa”, quase sempre não é perfeita como desejamos.
O filme deixa nítida a fragilidade das pessoas diante do “acaso”, do inesperado, daquilo que a maioria chama de “destino”. Ou melhor, mostra que “acaso” é apenas uma palavra, na realidade, ele inexiste. De uma forma especial o filme explicita a impotência dos seres humanos diante do que esta fora de seu alcance, fora de seu arbítrio, embora faça parte de seus mais puros anseios.
Da mesma forma, a obra nos mostra como o medo de sofrer, de se decepcionar e ser magoado impede o homem de agir e, portanto, lhe impede de tentar, avançar e correr o doce risco de ser feliz. “Risco” este que vale a pena, afinal, se algo lhe entristece, correr no rumo inverso, mais do que fazer você voltar a “estaca” das lágrimas não fará. Literalmente, quando algo lhe aflige e faz sofrer tudo o que advier de suas tentativas de mudanças serão “lucros”.
Para quem quiser refletir sobre a vida, se emocionar e deixar os preconceitos tolos de lado eu recomendo este filme cujo cerne esta em nos mostrar a efemeridade de nossos desejos diante daquilo que, simplesmente, “deve ser”, ainda que em detrimento de nossos anseios e sonhos.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 30 de janeiro de 2012.
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