Desculpas
Uma pessoa que pensa bem antes de falar ou agir não necessita pedir “desculpas”. Aliás, tal “pedido” é um sinal de mea culpa, de reconhecimento de erro, um gesto relativamente nobre, mas não faz milagres.
Depois de magoar um coração o pedido de perdão só vem para aliviar um pouco a consciência de quem pede e satisfazer o ego de quem ouve, agrada, porém não faz efeito, ou melhor, não faz com que a situação seja esquecida e a mágoa passe num passe de mágica. Não faz com que nada volte a ser como era antes do ato ou da palavra ofensiva.
Logo, seria interessante que, dentre as famosas metas de inicio de ano as pessoas tivessem a de se tornarem seres humanos melhores e, portanto, a de não precisarem pedir “desculpas” para ninguém, não por orgulho, mas por não magoá-lo sem a intenção de fazê-lo.
Falo em “sem intenção” porque o ser humano consegue falar, agir, pisotear na confiança que o outro lhe tem, magoá-lo e, afirmar que fez isso “sem querer”, porque, obviamente não pensou antes de agir. Se alguém lhe magoa por querer não precisará pedir desculpas, de regra faz isso quem já foi magoado por você sem que tivesse tal intenção, então, a pessoa pensa e se vinga lhe magoando. Não é um ato nobre, mas é humano, é um dos efeitos da sua má ação, voluntária ou não.
Portanto, é fundamental que exista racionalidade antes de cada ato e palavra dita para que ninguém seja magoado injustamente, sem que você “queira”. Pensar antes de agir é o passe de entrada para a paz de uma consciência tranqüila e para que você não precise se desculpar por ter magoado quem não merecia e, provavelmente, não vai esquecer tal fato.
Nada volta a ser como era apenas porque você se arrepende e pede perdão. Absolutamente nada, logo, não ter do que se arrepender e pedir “perdão” é a melhor forma de se viver e ser feliz, respeitando os mesmos direitos que o outro possui.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 1º de janeiro de 2012.
Depois de magoar um coração o pedido de perdão só vem para aliviar um pouco a consciência de quem pede e satisfazer o ego de quem ouve, agrada, porém não faz efeito, ou melhor, não faz com que a situação seja esquecida e a mágoa passe num passe de mágica. Não faz com que nada volte a ser como era antes do ato ou da palavra ofensiva.
Logo, seria interessante que, dentre as famosas metas de inicio de ano as pessoas tivessem a de se tornarem seres humanos melhores e, portanto, a de não precisarem pedir “desculpas” para ninguém, não por orgulho, mas por não magoá-lo sem a intenção de fazê-lo.
Falo em “sem intenção” porque o ser humano consegue falar, agir, pisotear na confiança que o outro lhe tem, magoá-lo e, afirmar que fez isso “sem querer”, porque, obviamente não pensou antes de agir. Se alguém lhe magoa por querer não precisará pedir desculpas, de regra faz isso quem já foi magoado por você sem que tivesse tal intenção, então, a pessoa pensa e se vinga lhe magoando. Não é um ato nobre, mas é humano, é um dos efeitos da sua má ação, voluntária ou não.
Portanto, é fundamental que exista racionalidade antes de cada ato e palavra dita para que ninguém seja magoado injustamente, sem que você “queira”. Pensar antes de agir é o passe de entrada para a paz de uma consciência tranqüila e para que você não precise se desculpar por ter magoado quem não merecia e, provavelmente, não vai esquecer tal fato.
Nada volta a ser como era apenas porque você se arrepende e pede perdão. Absolutamente nada, logo, não ter do que se arrepender e pedir “perdão” é a melhor forma de se viver e ser feliz, respeitando os mesmos direitos que o outro possui.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 1º de janeiro de 2012.
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