Realismo e seletividade
Você não precisa ser um gênio, não precisa ser “malandro”, não precisa ser malicioso, tente ser, apenas, atento ao que acontece ao seu redor e aprenda a confiar no poder das “regras” e costumes: se eles devessem ser ignorados não seriam tão habituais.
Uma regra das relações interpessoais é a de que, quem gosta, procura, telefona, vai atrás. Não faça conjeturas usando uma indulgência forçada para fomentar sua paixão, ou melhor, sua ilusão. Acredite, a dura e triste realidade, causam menos danos do que a melhor das fantasias.
Não é preciso ter um computador no lugar do coração e uma calculadora onde deve estar sua alma, basta observar, sentir, intuir e, na dúvida, fugir de encrencas, fugir do que “parece”, mas não é, e, o que é incrível: você sabe que não é ou tampouco “será” algo valioso.
Se não for possível se envolver ou se apaixonar por quem é apaixonado por você, por quem lhe procura, lhe visita, lhe escreve, lhe liga, não tente se envolver com quem não faz nada disso. Não seja um “suicida afetivo”, não seja mais uma daquelas pessoas que, por carência, se envolvem com quem não lhes merece e, cedo ou tarde, derrama rios de lágrimas por causa da má escolha feita.
Aproveite enquanto você pode deixar de se envolver, aproveite enquanto você esta em segunda marcha, afinal quando estiver em quinta numa reta, correndo, vai ser tarde para frear. Cuide de seu coração como você cuida de sua aparência, valorize-o, como você valoriza seu salário. É triste se envolver com quem não deve e, tarde demais, tentar se desvencilhar da dor. Você pode conseguir, mas vale à pena sofrer quando o descaso é óbvio? Creio que não, então pense bastante e siga sua intuição.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 25 de janeiro de 2012.
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