Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Minha melhor resposta

Minha melhor resposta


Eu não sei ser grosseira, não sei mais dar respostas bruscas na maioria das vezes em que minha raiva aumenta, o que não significa que eu não me magoe, não me ofenda, não sinta e não lastime a estupidez alheia.
Apesar de comunicativa eu não consigo falar o que penso quando estou muito indignada, primeiramente porque não gosto de ser grossa, em segundo lugar porque, quando o sistema nervoso, a agitação e a raiva falam alto, a razão, a compaixão e a coerência se calam.
Não gosto de perder a razão magoando as pessoas que me ferem, todavia, eu sinto e costumo não esquecer, mas opto por apagar quem me magoou da minha existência. Ela é curta demais para eu conviver com gente estúpida e sem educação.
Não é sempre que eu vou defender meu ponto de vista, minhas idéias, quanto mais raiva eu sinto, quanto mais magoada e ofendida eu ficar, mais calada eu fico, o que não é virtuoso, é apenas uma forma coerente que encontrei para segurar a minha cólera, afinal, quanto maior a mágoa, maior a ira e a crueldade de nossos gestos e palavras.
Eu tenho o direito de me magoar, de me ofender, de sentir raiva e ira, todavia não devo ser estupida como quem me fere, não devo falar tudo o que penso quando a revolta me cega. A vida me ensinou que, nos momentos em que é mais dificil calar-me, é quando o mundo mais precisa do meu silêncio, da minha ponderação.
Eu já abri a boca para desabafar e falar palavras rancorosas, eu sei ser muito cruel, mas hoje em dia eu prefiro ficar quieta e me afastar, sem cair ao nivel baixo dos desinstruidos que me ferem.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 18 de janeiro de 2012.

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