Silêncio e boa educação II
Sabe por que as pessoas costumam discutir mais com seus pais, irmãos, enfim, com seus parentes do que com seus amigos e conhecidos? Porque o vinculo familiar, a intimidade e a crença no amor do outro desinibem o homem, ou melhor, fazem com que ele fale mais o que pensa, inclusive quando não é solicitado, quando não é, pois, necessário ser sincero.
As pessoas não economizam suas bocas com seus parentes e pessoas mais intimas, não pensam tanto antes de falar e expressar as suas opiniões, tendo em vista que são amadas, “conhecidas” e respeitadas por tais indivíduos. Ou seja, infelizmente a intimidade favorece a pouca educação e reflexão sobre a necessidade de qualquer comentário, as pessoas confiam no amor das outras e as desrespeitam por tal fato.
É um fato realmente irônico, mas é um fato. Não por menos os filhos mais mimados pelos pais costumam ser os menos educados com os outros, inclusive. Fazem com todos o que fazem em casa, crendo, obviamente, que suas opiniões são as mais valorosas, vez que, em seu lar, ninguém se erige contra elas.
Este hábito, esta forma de agir praticamente instintiva e tola deve ser modificada: quem lhe ama e quem é amado por você não precisa contar com a sua franqueza inoportuna, desnecessária e felina. Pense antes de falar com qualquer pessoa, ninguém merece ou precisa ser magoado em vão, principalmente, quem lhe ama. O amor pode favorecer o perdão, mas o desrespeito, a rudez e a “grosseria” minam com a admiração de qualquer pessoa por você, ainda que ela lhe ame.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 04 de janeiro de 2012.
As pessoas não economizam suas bocas com seus parentes e pessoas mais intimas, não pensam tanto antes de falar e expressar as suas opiniões, tendo em vista que são amadas, “conhecidas” e respeitadas por tais indivíduos. Ou seja, infelizmente a intimidade favorece a pouca educação e reflexão sobre a necessidade de qualquer comentário, as pessoas confiam no amor das outras e as desrespeitam por tal fato.
É um fato realmente irônico, mas é um fato. Não por menos os filhos mais mimados pelos pais costumam ser os menos educados com os outros, inclusive. Fazem com todos o que fazem em casa, crendo, obviamente, que suas opiniões são as mais valorosas, vez que, em seu lar, ninguém se erige contra elas.
Este hábito, esta forma de agir praticamente instintiva e tola deve ser modificada: quem lhe ama e quem é amado por você não precisa contar com a sua franqueza inoportuna, desnecessária e felina. Pense antes de falar com qualquer pessoa, ninguém merece ou precisa ser magoado em vão, principalmente, quem lhe ama. O amor pode favorecer o perdão, mas o desrespeito, a rudez e a “grosseria” minam com a admiração de qualquer pessoa por você, ainda que ela lhe ame.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 04 de janeiro de 2012.
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