Minha melhor vingança.
Há não muito tempo eu achava que era bom ser "justa": nunca maltratei ou magoei quem não me feriu primeiro, mas aproveitava a oportunidade de retribuir a maldade. Hoje, porém, eu me contento em ser feliz, em ser cristã.
A felicidade requer a bela capacidade de saber ignorar quem não nos merece e, por isso, nos magoa. Atualmente eu posso ser maltratada ou magoada, porém não retribuo mais o mal que me fazem.
Deixo para trás quem me magoa e nunca mais lhe dou confiança, esta é a melhor "vingança", a melhor forma de colocar quem não presta em seu devido lugar: distante da minha vida.
Outrora eu não aceitava retribuir o mal com o bem ou silenciar, outrora eu queria ter a ultima palavra, hoje eu me satisfaço tendo a derradeira atitude: ignorar, dar as costas e não olhar para trás.
Não sou vingativa, mas não sou Deus. Não tenho a obrigação moral de aceitar na minha vida quem me maltrata, mas também não me ordeno a responder, a ferir, a me vingar. A minha melhor resposta é o meu silêncio, a minha melhor vingança é esquecer quem me fere, é deixá-lo no meu passado.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 15 de janeiro de 2012.
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