Negligência afetiva
É triste amar alguém que é negligente com você. A negligência afetiva de uma mãe ou pai faz o filho se sentir inseguro e lhe gera uma dúvida cruel e infeliz, por mais que ele não a deseje: “O que me falta para ser bom e amado?”
Não tenha filhos se você acha que um dia, por mais maduro, velho, financeiramente estruturado e moralmente bem embasado, ele se tornará independente de seu amor. Isso não acontece nas relações humanas, no relacionamento entre pais e filhos.
Um filho pode se tornar independente financeiramente, mas jamais seu afeto, atenção, carinho, respeito e amor serão desnecessários, enfim, emocionalmente, um filho nunca se torna independente dos pais.
Enfim, um filho pode se tornar "relativamente independente" do amor dos pais, mas não sem sofrimento, sem dor, sem tristeza, na verdade, ele apenas se acostuma com o vazio, com a negligência, afinal, lhe faltam escolhas diante da sua realidade. Com o tempo ele percebe que nada do que faça mudará a forma de pensar e de agir de seu ente amado.
É duro, é sofrido, é triste não sentir-se amado por quem, teoricamente, lhe fez, lhe deu a vida, mas, por algum motivo misterioso, esqueceu você ou então, com o tempo, esqueceu da responsabilidade de amá-lo, de, simplesmente, se “importar” com você.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 31 de janeiro de 2012.
É triste amar alguém que é negligente com você. A negligência afetiva de uma mãe ou pai faz o filho se sentir inseguro e lhe gera uma dúvida cruel e infeliz, por mais que ele não a deseje: “O que me falta para ser bom e amado?”
Não tenha filhos se você acha que um dia, por mais maduro, velho, financeiramente estruturado e moralmente bem embasado, ele se tornará independente de seu amor. Isso não acontece nas relações humanas, no relacionamento entre pais e filhos.
Um filho pode se tornar independente financeiramente, mas jamais seu afeto, atenção, carinho, respeito e amor serão desnecessários, enfim, emocionalmente, um filho nunca se torna independente dos pais.
Enfim, um filho pode se tornar "relativamente independente" do amor dos pais, mas não sem sofrimento, sem dor, sem tristeza, na verdade, ele apenas se acostuma com o vazio, com a negligência, afinal, lhe faltam escolhas diante da sua realidade. Com o tempo ele percebe que nada do que faça mudará a forma de pensar e de agir de seu ente amado.
É duro, é sofrido, é triste não sentir-se amado por quem, teoricamente, lhe fez, lhe deu a vida, mas, por algum motivo misterioso, esqueceu você ou então, com o tempo, esqueceu da responsabilidade de amá-lo, de, simplesmente, se “importar” com você.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 31 de janeiro de 2012.
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