Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Mudanças pessoais

Mudanças pessoais


Eu já fui radical, hoje eu sou decidida. Não tenho horror a nada, gosto do que é bem feito, do que é profundo, do que é interessante, não me implico gratuitamente com nada, nem com ninguém.
Tenho plena consciência de que não agrado a todos. Este nunca foi o meu objetivo, o que não significa, obviamente, que eu “goste” de ser mal quista por quem eu nunca prejudiquei, nunca enganei, enfim, nunca fiz nada de mal.
Eu me acostumei, todavia, a não ser suportada por quem não gosta de pessoas francas e independentes. Infelizmente, a maioria das pessoas não gosta de pessoas como eu, o que, porém, me deixa um pouco tranqüila, posto que eu sei que, quem gosta de mim, gosta pelo que sou e penso e não pelo que “imaginam” que eu seja ou pelo que eu “aparente” crer.
Transparência é minha principal característica. E, hoje, muito mais do que ontem, a educação e o “tato” no trato com as pessoas são relevantes para mim. Há pouco tempo atrás eu opinava quando ninguém queria saber minha opinião, eu criticava e falava meus pensamentos de forma gratuita, inclusive quando eles podiam magoar alguém.
Hoje em dia eu só falo se tiver algo de bom para dizer, não ganho nada dando minha opinião contrária a idéia de quem fala. Não sou político, não estou visando votos, não preciso falar o que penso sobre todos os assuntos se for para ferir alguém ou causar polêmica desnecessária.
Claro que, para aprender, precisei magoar quem não merecia e ser magoada sem necessidade. Mas, finalmente hoje eu sei a diferença entre franqueza e grossura, entre educação e arrogância, entre moralismo e moral, entre ter razão e ser justo.
Prefiro ser, apenas franca, educada, demonstrar o caráter em atos e não em palavras (moralismo), prefiro ser justa a buscar ter razão. A vida me ensinou que os homens se matam e guerreiam em busca da tal “razão”: todos crêem que a possuem, mas apenas os que sabem ser humildes e sábios são justos. A justiça é a única forma de manifestação da tão cobiçada “razão”.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 11 de janeiro de 2012.

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