Relações à moda antiga
Se a vida fosse um restaurante e os relacionamentos fossem um “estado” do filé eu sempre pediria “à moda antiga”. Não me importa os novos temperos usados, não me importa o vasto “leque” de opções, eu sou simples e valorizo o que é bom e sempre será.
Afeto, intimidade, carinho e admiração antes de sexo, namorar e não “ficar”. (Aliás, que “coisa” é essa? Seria o nome dado a relações vazias com sexo “mil” e amor zero? Francamente, prefiro não pensar a respeito). Você pode se equivocar sobre seus relacionamentos e pessoas que escolhe para ter por perto algumas vezes na vida, isso é normal. Homens confiáveis confiam demais, homens encantadores, se encantam mais facilmente. Todavia, fazer do erro uma regra não é sinal de inocência e maturidade, mas indício de burrice, de desespero.
Eu não quero “cantada”, quero elogios sinceros, não quero que alguém pegue na minha cintura sem antes sentir minhas mãos e minha energia, eu não quero nada que seja superficial, por um dia, por uma noite, por uma semana. Ou é intenso, ou me dá a “idéia” (ainda que ilusória) de ser “permanente”, ou eu dispenso antes de começar.
Voltando a comparação da vida com um restaurante: eu nem peço o que aparenta ser bom, mas não vai me nutrir e agradar meu paladar se eu pedir por engano, não como, mudo o pedido, ainda que isso me onere e eu precise esperar mais tempo, enfrentando, calada, a minha ansiedade.
Não quero homens egoístas e fúteis, quero uma pessoa que saiba amar, valorizar e estimar o “estimável”, um cavalheiro que saiba diferenciar o “joio” do trigo, a maioria infame, da minoria valorosa. Uma pessoa que ofereça carinho e não banalidades, com licença, mas vou fazer meu pedido: Senhor, uma relação à moda antiga, por favor.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 29 de janeiro de 2012.
Se a vida fosse um restaurante e os relacionamentos fossem um “estado” do filé eu sempre pediria “à moda antiga”. Não me importa os novos temperos usados, não me importa o vasto “leque” de opções, eu sou simples e valorizo o que é bom e sempre será.
Afeto, intimidade, carinho e admiração antes de sexo, namorar e não “ficar”. (Aliás, que “coisa” é essa? Seria o nome dado a relações vazias com sexo “mil” e amor zero? Francamente, prefiro não pensar a respeito). Você pode se equivocar sobre seus relacionamentos e pessoas que escolhe para ter por perto algumas vezes na vida, isso é normal. Homens confiáveis confiam demais, homens encantadores, se encantam mais facilmente. Todavia, fazer do erro uma regra não é sinal de inocência e maturidade, mas indício de burrice, de desespero.
Eu não quero “cantada”, quero elogios sinceros, não quero que alguém pegue na minha cintura sem antes sentir minhas mãos e minha energia, eu não quero nada que seja superficial, por um dia, por uma noite, por uma semana. Ou é intenso, ou me dá a “idéia” (ainda que ilusória) de ser “permanente”, ou eu dispenso antes de começar.
Voltando a comparação da vida com um restaurante: eu nem peço o que aparenta ser bom, mas não vai me nutrir e agradar meu paladar se eu pedir por engano, não como, mudo o pedido, ainda que isso me onere e eu precise esperar mais tempo, enfrentando, calada, a minha ansiedade.
Não quero homens egoístas e fúteis, quero uma pessoa que saiba amar, valorizar e estimar o “estimável”, um cavalheiro que saiba diferenciar o “joio” do trigo, a maioria infame, da minoria valorosa. Uma pessoa que ofereça carinho e não banalidades, com licença, mas vou fazer meu pedido: Senhor, uma relação à moda antiga, por favor.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 29 de janeiro de 2012.
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